e a poesia contemporânea tem tantas novas formas, e uma delas são os guardanapos de Antônio.
mesmo com o papel simples e as frases bonitas, algumas pessoas não veem o que realmente importa: o guardanapo. o que diferencia a atenção dada à sua poesia, e à poesia dos outros, é o objeto em que se escreve.
mas as vidas são todas como guardanapos. existem pessoas que simplesmente veem o corpo, e não a essência. as pessoas veem o texto, mas não veem a tela, o guardanapo. e mesmo a vida-guardanapo sendo tão invisível e tão frágil, existem pessoas que a enxergam em primeiro plano, e só depois procura pelo corpo-frase.
enfim, a poesia ainda existe ali. sendo no corpo, ou sendo na vida.
26 de maio de 2013
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