então.
eu ando num consumo maluco de livros. assim, realmente malucos. e, ainda bem, que concordam em pagar. acho um milagre, de verdade, ser dia 16 de março e eu já ter lido a quantidade que li. é quase uma vitória.
enfim.
eu adquiri "Wonder", do menino com o rosto... feio. um livro fofo, mas fez com que eu percebesse que tenho problemas com muitos personagens legais. assim, é estranho eu odiar pessoas que o principal ame, e simpatize com pessoas que já foram cruéis. mas é que eu penso que o auggie não mereça passar por tudo o que ele passa.
são livros como esse que fazem com que eu veja que as pessoas são mesmo idiotas. não que eu aja tão diferente delas. eu tenho um pequeno horror quanto à pessoas "fora do padrão". quer dizer, eu tenho um pequeno horror quanto à pessoas e ponto. mas, nesse caso, eu seria amiga do auggie. só por ninguém mais gostar dele. às vezes a gente deveria parar de olhar as pessoas e ouvi-las um pouco mais.
acho que o problema da sociedade é que ela vê demais, pensa e ouve de menos.
terminei "Wonder" hoje. anotei no papel de livros-lidos-na-vida-desde-2010 e peguei o lindo e verde The Perks of Being a Wallflower.
(pausa para: sou apaixonada pela história. por causa do patrick. do filme. e a capa é a coisa mais linda que existe nesse mundo todo.)
despretensiosamente, li 60 páginas. o livro não me deixa em paz. e é a coisa que mais me fez sorrir na vida. algo em media a... dois sorrisos a cada 4 páginas. o charlie é tão ingênuo. a sam... é a sam. patrick is nothing, and a fag. he's so sweet and i would love to meet him.
acho que the perks é o tipo de livro que faz você querer viver. assim, mesmo que o viver seja dentro do seu quarto com livros e música. há algo de errado em evitar o mundo lá fora? o charlie nunca viu problema nisso. e eu queria poder ouvir "heroes" ou "asleep" e felt infinite.
talvez eu procure uma edição em inglês, só para poder entender o que é ser abraçada por esse livro na língua original. ser abraçada por ele em português não é o suficiente.
irei negligenciá-lo. ou, talvez, rele-lo assim que terminá-lo. quero que as pessoas vejam que estou o lendo e perguntem sobre ele. eu o indicarei, mas direi que é um livro que deve ser comprado. cada um deve ter seu próprio pedaço dessa história com eles. não ficar pegando o pedaço dos outros. é aquele livro que é obrigatório sentir ciúme. como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.
e talvez seja.
sim. foram, mesmo, SÓ 60 páginas.
e, juntando tudo, esses dois livros, por serem mais "reais", trazem uma sensação boa, de leveza, sabe? e aí a gente acorda e lê eles, o mundo fica até mais fácil de encarar. o triste, só, é que, às vezes, as pessoas não acompanham essa leveza. é estranho o modo como as pessoas decidem ter um dia ruim quando você está inabalável.
e, por fim, comprei, também, "El Príncipe de la Niebla".
(sim, eu tenho problema quando a pronunciar títulos traduzidos. acho que eles são sempre melhores quando ditos no original.)
pequeno e de uma capa extremamente linda. me parece uma estória curta, da qual nada sei. só sei que existe um Roland no meu disso. o que me lembra que devo voltar à procura d'a torre.
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