12 de abril de 2012

night of the gravity.

Postado por V, às 19:58

something always brings me back to you, it never takes too long. no matter what i say or do. still feel you here to the moment i'm gone. hold me without touch. keep me without change. never wanted anything so much. and drowned on your love when i feel you rain. set me free. leave me be. i don't wanna fall another moment on your gravity. here i'm and stand so tall. just the way i'm supposed to be. but you're all to me. and all over me. love me 'cause i'm fragile. and i thought that i was strong. but you touch me for a little while. and my fragile strang is gone. set me free. leave me be...
Sara Bareilles - Gravity

então como já devem ter percebido, o meu refúgio não está mais tão presente. às vezes eu tenho que ficar cavando até encontrar aquele meu antídoto, que sempre me curou de tudo e qualquer coisa. e é engraçado, não? essas coisas que a gente dá valor têm o mesmo significo em qualquer situação. sempre nos "dizem" a mesma coisa. todo mundo têm uma coisa "ridícula" da qual se apoia, e eu tenho do dia em que eu não vou mais ter novidades do que sentir. só essa sensação de nostalgia, de volta no tempo. de primeira vez. primeiro choro com todos esses conselhos não ditos. e é sempre a mesma trilha sonora. sempre as mesmas falas. as mesmas páginas. os sentimentos mudam, os alvos mudam, mas a cura é a mesma. sempre foi. sempre vai ser, não? sempre vai ser.
e eu não me importo de ir e vir. desde que sempre me sinta melhor assim. talvez vocês nunca vão entender.
e sim, eu dou valor para essas coisas platônicas. é só que... ajuda. ajuda mais do que chorar no colo de alguém. só... ajuda.



─ desculpe por vir. depois do que houve...
─ não. estou feliz que esteja aqui. o modo como deixamos as coisas... eu não gostei.
─ engraçado. eu... cheguei à noite em casa, planejando fazer o de sempre. escrever no meu diário. como faço desde que minha mãe me deu aos 10 anos. é onde descarrego tudo o estou sentindo e vai tudo naquele livrinho  da segunda prateleira atrás de uma sereia horrível de cerâmica. mas percebi que escreveria coisas que eu provavelmente deveria estar contando pra você.
─ o que escreveria?
─ eu escreveria: "querido diário, hoje, percebi que posso desistir. não se arrisque. fique no status quo. sem drama. agora não é a hora. mesmo que minhas razões não sejam razões e sim desculpas, eu só me escondo da verdade. e a verdade é que eu estou com medo, stefan. eu tenho medo que se me permitir ser feliz por um momento, o mundo vai desabar e eu não sei se eu vou sobreviver."
─ quer saber do que me arrependo?
─ ...
─ eu conheci uma garota. nós conversamos. foi épico. então o sol nasceu e a realidade disse que tudo isso é realidade. bem aqui.

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