1 de fevereiro de 2012

Vida troller define.

Postado por V, às 21:51
Assim. Depois do texto meloso, fizeram a linda questão de julgar a minha decisão de não querer mudar de escola feat. período. Nada contra escola de rycos, mas é que estudar à tarde é tiração. Mas tudo bem. Hoje enfrentei o tão temido 1º K. Temido... Tipo quando dizem que O Iluminado dá medo. Não sei se é por que minha imaginação pra terror tá uma porcaria, mas pelo livro é fraco. Mas é o King, do mesmo jeito que é o 1º K, então sempre podemos esperar surpresas.
Logo na primeira aula foi sociologia. Professor chato, tocando o terror na coisa toda. Depois disso foi fiolosofia feat. inspetora falando que somos uns capetas. Primeiro dia, segunda aula. Levando xingo. A tia entrou na sala pelo menos 10 vezes. Professor de física usa microfone pra falar. Aí ela foi explicar sobre inércia. Não entendi nada além do que eu já sabia. O que não é muito. Tudo isso comigo numa louca vontade de trocar sms com o ser, lembrando do texto meloso e do meu ódio por toda a situação em que estou. Resolvo então ler Discrepância. Olha a burrice da pessoa. Por que não é preciso ser nenhum gênio para saber de: Eu + Carência + Aula + Sms + Discrepância + Esteban = merda na certa.
Tô até achando estranho que nenhuma merda tenha ocorrido. TALVEZ meu juízo estava voltando a ser bom. Tenho dúvidas. Não dá pra confiar ainda. Não vai dar pra confiar nunca.
Então fiquei eu refletindo sobre meus atos sentimentais, enquanto lia "e essa foi minha ultima noite de sono...", com toda a ironia e ambiguidade da vida. Irônico foi que no dia em que eu copiei esse texto, sonhei com o ser. Mais ou menos o texto fala sobre "sonho bom, e com um bom motivo para sonhar com você". Coisas bonitas assim. Fiquei lá lendo essas coisas desejando que o celular vibrasse, mas quando vibrou era a guria sentada do meu lado. Falar pra quê, né? Sms "de graça" existe hoje em dia.
Tá, deixa tudo isso de lado, vamos fingir que eu nunca escrevi sobre o texto melosinho, sobre Discrepância, Esteban e pessoa aqui.
Chego em casa, depois de ser brutalmente empurrada para fora da escola, almoço e me preparo para arrumar a casa. O acordo era esse. MAS, como todos nessa casa tem a linda dificuldade de cumprir acordo, viraram e falaram: vamos para a praia. EM PLENA. QUARTA FEIRA. LOGO NA VOLTA DAS AULAS. Ser normal quem precisa.
Aí fui eu, legal com meus dois fones de ouvido (um para o carro e outro para a praia) e meu livro. Sim, eu vou na praia para... Ler. E ouvir música. Nada que eu não faça em casa. Mas fui. Demoramos mais para chegar do que ficamos lá. Típico. Ah, odeio praia também. Já dá pra notar.
Certo, eu já tentei escrever sobre algo não sem sentido hoje, mas não deu. Texto meloso ainda ronda minha mente e pessoa também. Acho que vou precisar de alguns dias até me desintoxicar do ser de vez. Que qualquer força desse universo do avesso de ajude nisso.

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