24 de dezembro de 2013

7.

Postado por V, às 17:51 0 comentários
"we accept the love we think we deserve"

sendo injusta ou não.
estando errada ou não.
perdendo as melhores pessoas ou não.
eu não mereço esse tipo.
eu não sou esse tipo.
eu não quero mais nada disso.

23 de dezembro de 2013

8.

Postado por V, às 19:12 0 comentários
the thing is that we need to change and move.

é o que eu vivo repetindo e repetindo. sei que acaba sendo apenas a mesma coisa de nunca se mover ou mudar, mas é bom manter o pensamento até que uma hora tudo simplesmente exploda e você finalmente... faça algo.
não entendo a comodidade das pessoas em sempre estarem no mesmo emprego, na mesma casa, com o mesmo parceiro e os mesmos amigos. não me diga que é sobre afeto e sentimento. não acredito mais que as pessoas se mantenham próximas à merda só porque estão apegadas à mesma.
quer dizer, existe todo um universo que eu não me dou ao trabalho de entender, mas existem algumas coisas dos universos das outras pessoas que vive colidindo com o meu que faz com que eu seja obrigada a me perguntar coisas estúpidas como: "é capaz de acontecerem coisas dessa forma comigo?". num looping infinito.
mas acontece que às vezes a gente fica um pouco com o pé atrás antes de simplesmente explodir com tudo.
assim, algum tipo de arrependimento, sabe? nada tão prejudicial, mas, às vezes, parece que a gente vai explodir no lugar errado com as razões erradas. mas pelo menos existe algum movimento no que se está fazendo.
fico, agora, me perguntando qual seria a razão de isso se dar logo no final do ano. é algo para, finalmente, terminar/começar o ano com qualquer coisa que seja sendo diferente?
de qualquer forma.

20 de dezembro de 2013

11.

Postado por V, às 21:07 0 comentários
se eu fosse resumir esse ano em uma única expressão, seria: mimimi.

eu não sei o que ocorre com as pessoas de acharem que a vida tem o simples e incrível papel de exclusivamente foder com elas.
eu não sei o que ocorre com as pessoas que acham que a vida delas tem que ser sempre baseada em mentiras que todas as pessoas já ouvem e sabem que devem desacreditar.
eu não sei o que ocorre com as pessoas que não sabem que são indivíduos-individuais e que não conseguem andar por aí sozinhos, com as próprias pernas.
eu não sei, realmente, o que anda acontecendo com as pessoas.
fico em um extremo descontentamento com as coisas. eu fico vendo como as pessoas do meu círculo social são problemáticas. aliás, não sei se o acumulo de problemas é algo normal - e necessário - e que a aberração, na verdade, sou eu. porquê simplesmente não me entra na cabeça toda essas necessidade de parecer incrível, e crescido, e querido, e atingido, e prejudicado e não entendo.

eu realmente andei desgostosa com as pessoas esse ano. não sei se eu fiquei - um pouco - mais crítica acerca dos requisitos que constituem uma boa pessoa - aos meus olhos, claro -, ou se foram as pessoas que decaíram mesmo. de qualquer forma, as duas opções são ruins. de qualquer forma eu vou simplesmente continuar nesse rodízio infinito de "pessoas que eu simplesmente suporto por não poder mandar se foder em voz alta". perdão.

agora estou desgostosa até comigo. por ter uns conhecidos bem babacas.
e por achar que as pessoas imbecis são melhores.
pelo menos não são os babacas de sempre.
sdds.

27 de outubro de 2013

need.

Postado por V, às 00:41 0 comentários
hard times to miss something.

sabe aquela hora em que você pisa no chão e acha que tudo aquilo um dia vai simplesmente desaparecer? como se a vida que leva agora não é nada além de uma sombra daquilo o que você pode ter um dia? mas quando é que chega esse dia?
você acaba levando tudo como um fardo pesado que nem mesmo te pertence mais e cada vez acumular mais coisas dos outros para levar contigo. não é justo, todos sabem, mas você não quer admitir. não é justo continuar vivendo dessa forma arrastada e carregada, mas as pessoas fingem não ligar e você finge aguentar.
são tempos difíceis para se lembrar de algo, para querer algo, para tentar algo. são tempos difíceis para acordar e olhar o dia lá fora. são tempos difíceis para dormir e viver aqui dentro. são tempos difíceis para se precisar, realmente, de algo.
são tempos difíceis.

16 de agosto de 2013

sobre os homens e as mulheres que concordam com esses homens.

Postado por V, às 17:33 0 comentários
há muito tempo que ouço falar da luta entre machismo e femismo, ou, até mesmo, feminismo.
conhecendo muito tem o machismo, passei a ver, somente, o lado feminista/femista da luta. e por aí vi muitos relatos fortíssimos de mulheres que sofrem esses abusos machistas todos os dias. depois de entender e separar o normal das causas do feminismo, das causas do femismo e da imposição do machismo, passei a perceber como as pessoas SÃO machistas sem perceber.
tem um garoto na minha sala que tem TODOS os motivos para não ser machista, mas o é. por motivos de ser exposto constantemente à parte podre da história do mundo, acredito que, apesar de seus problemas psicológicos já confirmados, ele prefere ver que a mulher é só um apetrecho e não um ser. é daqueles que quando algum fato histórico como "cinto de castidade" é comentado em sala de aula, dá razão para o homem "trancar" a vagina que nem mesmo é propriamente sua, e deixar o pênis medieval, sanguinário e repugnante solto. se tratando dos motivos para o qual ele, como todo bom filho, SERIA feminista, ao menos um pouco, sempre me lembro daquele fato em que dizem:
se um pai é alcoólatra, fumante, abusa dos dois filhos e bate na mãe, um dos filhos está destinado a crescer e repudiar o que o pai fazia (talvez, não sem feminista, mas vendo que crianças e mulheres merecem respeito E são seres humanos) e o outro está destinado a seguir os passos do pai.
o garoto da minha sala tem um irmão.
talvez ele (o garoto) seja o destinado a seguir os passos do pai.
porém, de uns tempos para cá, fui percebendo como, cada vez mais, esse garoto tenta se mostrar "macho alfa". como insensível. como uma pessoa impenetrável. daqueles que zoam com desgraças que acontecem... simplificando, é daqueles "zoeiros". ele ataca o feminismo como se fosse a coisa mais horrorosa do mundo, como se nada machista nunca tivesse acontecido com mulheres da família dele. assim, ele começou a falar por aí que "bate em mulheres". sei que é só um bordão para parecer "legal" no meio de pessoas que sempre estão reverenciando o machismo na história, com guerras, estupros de mulheres do povo que está em desvantagem.
eu fico pensando o que é que passa na cabeça desses garotos. para serem, assim, sempre tão vazios. como se tudo fosse curtição e piada, como se as coisas não tivessem valor, não tivessem sentido, como se nada valesse a pena. não que qualquer coisa valha, mas essas pessoas se fazem inúteis, acham que a vida é boa só por causa do pênis que possuem.
e o mais lastimável é que existem MUITAS mulheres que lambem, chupam, veneram esse tipo de pênis que está sempre sendo direcionado para as gargantas alheias, como desculpas para causas sem sentido, causas que, cada vez mais, desmerece a mulher como ser e mais a "admite" como objeto.
e isso é nojento.
é repugnante.
é errado.
é horrível.
espero que fique claro que eu não sou feminista. sou humana. sou um ser pensante. vejo que o mundo é totalmente desequilibrado. por uns poucos músculos definidos a mais o homem conseguiu subir nas costas da mulher, depois construiu um andar impenetrável, senão por outros homens, acima do andar da mulher e de lá não quer sair.
não vamos entrar em assuntos históricos, mas que a vida toda fomos todos instruídos ao machismo, é um fato mais do que bizarro.
as mulheres devem ser de porcelana nessa sociedade. não que eu concorde com isso de dar para todos os casas que conhece na balada, que beije todos os 20 que achou bonitos e essas coisas. isso não é coisa de GENTE de verdade, muito menos de MULHER. mas tudo bem se a menina quiser dar todos os buracos que existem no corpo dela. desde que isso não estimule os homens a achar que todas as mulheres querem até os buracos do nariz preenchidos com sêmen, tudo bem. desde que isso não estimule os homens a achar que os músculos um pouco mais definidos são sinônimo de motivo para forçar alguém a ter sêmen até nos buracos do nariz, tudo bem.
resumindo:
desde que os homens entendam que eles podem comer muitas e elas podem dar para muitos, na mesma medida, tudo bem. só não vale forçar aquela guria, que não tá querendo nem mesmo ver o seu pênis, a ter ele enterrado até os testículos na vagina dela.
muito menos se valer de força para conseguir ele peitão que sempre pula dos decotes, nem aquela bunda arredondadinha na calça legging da moça correndo na praça.
porém.
não adianta as mulheres simplesmente GRITAREM QUE QUEREM DIREITOS.
como se quebrar o machismo pouco a pouco?
bem, podem existir aqueles chefes durões que se você percebe que faz o aumento de um carinha mais alto do que o seu, e você, moça, faz o trabalho melhor que o carinha que tá ganhando mais.
vá lá reclamar.
se o chefe rir da sua cara, saia do trabalho.
se qualquer homem rir da sua cara, deixe ele rindo sozinho e vá pra lá e vá viver sua vida.
se qualquer homem tentar subir nas suas costas e depois na sua cabeça, dê um chute do saco, bata e cuspa na cara dele, saia correndo e passa a detectar esse tipo de gente antes mesmo de se aproximar.
não precisa vestir a camisa (justíssima - no sentido de justiça - por sinal) das vadias DE RESPEITO, vista a camisa de pessoa humana, fale, questione, agrida verbalmente quando preciso e fisicamente se ameaçarem você.
a mulher não é esse bicho impotente que os homens fizeram parecer. algumas não ligam para a depilação da virilha e nem mesmo nas pernas ou axilas. gostam de cabelo curto e não suportam brincos. gostam da cara o mais natural possível e se tiverem estrias e celulites, tudo bem. não se pilham com gordurinha na barriga, desde que isso não se acumule demais. tem mulher que se orgulha de roer as unhas e não tirar a cutículas. e gostam dos pênis que se descem por suas gargantas, elas escolheram a hora, o lugar e o pênis com que o ato está acontecendo. nem toda mulher que abole os vestidos é lésbica. nem toda mulher que quer um pouco mais de igualdade é lésbica, também.
e é triste, isso.
de em pleno século XXI, as mulheres pensarem em ter que queimar os sutiãs de novo. por um pouco mais de respeito. por um pouco menos de poder do pênis. penis is not the power, your assholes.
por um pouco menos de estupro e menos abuso. por um pouco mais de civilidade nessa civilização que mais parece ter voltado aos tempos medievais.
não por direitos. isso nós, mulheres, temos. por isso, nós brigamos na antiguidade. por isso, a gente pode mandar à merda qualquer idiota que se acha, ainda, super herói.
a gente só quer respeito.
o garoto do começo do texto deveria querer, pela mãe dele.
eu quero por ser mulher e ter medo de sair à noite quente de short e regata. por ter medo, às vezes, de ir na padaria da esquina, porque tem um louco solto pelas redondezas sequestrando mulheres.
por ter medo de sair da casa dos meus pais e ver que existem só leões lá fora e nenhuma leoa da qual eu possa me refugiar.

17 de julho de 2013

eu só queria dizer que:

Postado por V, às 16:16 0 comentários
estou viva, ando sem saco pra nada e etc. escrever sobre qualquer coisa me deixa um pouco assustada, pelo simples fato de acreditar não precisar.
e que:
estou ansiosa para que essa loucura de "Mechanical Bull" dos meninos Followill saia logo. hoje (há meia hora, para ser mais exata) saiu o áudio de estúdio do primeiro single e eu já amava com áudio de som com câmera amadora.
de modos que esse amor por essa música me lembra dos tempos de AAAAAHHHHH KINGS <3 de 2011/2012. uns lindos, como sempre.
e, claro, como tudo no mundo dessa minha vida: o cd só sai em novembro. até lá fico com a ansiedade e Supersoaker <3



16 de junho de 2013

reescrevendo o brasil.

Postado por V, às 21:25 0 comentários
eu sempre senti vontade de dormir nas aulas de história que falavam sobre o Brasil. aliás, eu sempre questionei, desde a quarta série, se o Brasil foi "descoberto" ou "invadido". na sexta série eu concluí que foi invadido.
sempre vi que o Brasil era a forma de extração de matéria prima (que nos tempos de Cabral era o mesmo que "cofre milionário aberto") que a super-potência em falência daquela época havia encontrado. hoje no segundo ano acabei vendo que era isso mesmo. essas terras sempre foram as fornecedoras de dinheiro para os grandes governos que punham suas mãos no controle disso tudo. e o povo, o índio nativo desse lugar era feito de escravo, de operário. foi abusado e enganado. desde aí se via que as pessoas que trabalhavam não eram as beneficiadas. os índios - as raízes do povo brasileiro - já sofriam com os mesmo males que sofremos hoje.
o Brasil teve independência de Portugal, mas não ficou independente do governo abusivo. nunca na história o povo estava satisfeito com as condições dada para o povo. o verdadeiro povo brasileiro, que sempre trabalhou em troca de teto, cama e comida nunca esteve satisfeito.
existiram revoluções. existiram exigências aos direitos. existiram grandes líderes que defenderam seus estados. existiram governos opressores. existiram tempos em que informação era escassa. existiram tempos em que todos pensaram que a vida tava melhor. que iria existir democracia. que iria existir igualdade.
eu não vivi nada da história desse país, mal prestava atenção quando tentaram me ensinar sobre ela, mas eu sempre soube que o povo brasileiro não é o povo que aparece na TV. tampouco era o povo que tava nos livros de história. nem o povo que tá na música. não, nem mesmo o povo do rap. eu ainda não acredito que uma história possa ser RELATADA.
acredito que história possa ser feita. acredito que história possa ser vivida.
e a história do Brasil desde o início dos anos 2000 não vem sendo escrita de forma correta. outra coisa que eu sempre questionei foi: o que os livros de história vão contar sobre o Brasil daqui pra frente?
eu nunca vi nenhum ato político que merecesse ser relatado. o governo simplesmente fez com que os pobres ganhassem um dinheirinhos a mais por simplesmente serem pobres. o governo simplesmente rareou as formas de emprego. hoje em dia se precisa de estudo para ser cidadão. e o que aconteceria com minha mãe se ela fosse obrigada a ser empregada? ela não tem o ensino fundamental completo. o que aconteceriam com as pessoas que estão na mesma situação que ela? hoje em dia se precisa de estudo superior pra ser qualquer coisa. até brincam que as pessoas sem estudo não podem nem mesmo serem catadoras de lixo, porque agora é emprego concursado. coitado do menino que um dia disse que o sonho era ser um daqueles moços que correm atrás do caminhão de lixo. o governo dificultou a vida do brasileiro para que ele tenha que depender das migalhas que lhe são oferecidas.
eu estudo em escola pública e vejo que ensino que não é pra todo mundo. sou contra ensino fundamental II e médio obrigatório. não acho que todas as pessoas estão aptas para viver dentro de escolas. a maioria das pessoas está lá simplesmente para ter um diploma, não é nem pelo aprendizado. viu como ficou banal? o governo que fez, também. já hoje discutem se as escolas devem abrir as portas para as pessoas que querem sair delas. a verdade é que nunca fecharam.
mas o que isso tem a ver com a reescritura do Brasil?
é que as pessoas que prestaram atenção às aulas de história, ou se simplesmente VEEM a sociedade brasileira hoje estão cansadas de viver de migalhas. aliás, nem mesmo são apenas pessoas que vivem de migalhas, as pessoas que vivem disso estão com medo que o governo deixe de dá-las.
acredito que hoje eu esteja vendo, vivenciando a história brasileira. o Brasil que passou a viver nessa última semana, que foi a semana de protestos na maior parte do Brasil, iniciado em São Paulo e Rio de Janeiro, seja a nova etapa da história brasileira.
eu nunca imaginei que o brasileiro fosse renegar o futebol. esse país já foi muito visto como "terras do futebol" e ontem mesmo eu vi que começaram protestos contra as obras feitas para a Copa do Mundo que ocorrerá (será?) aqui. eu senti orgulho. eu sempre fui contra o fanatismo futebolístico. nunca entendi de fato isso de você torcer por algo que não lhe rende nada. mas se manisfestaram em frente a estádios e depois ainda vaiaram a presidente. acredito que não são só 0,20 centavos.
achei lindo esse manifesto. nunca pensei que as pessoas realmente fossem, um dia, ser contra algo desse tipo.
acredito que um dia os livros de história, se é que eles ainda existirão daqui alguns anos, irão relatar o protesto do Passe Livre.
não o Passe Livre para com o transporte público. mas o Passe Livre que deve ser dado para a real democracia. acredito que o brasileiro pede Passe Livre contra a opressão que a gente sofre com as mídias. acho que o Passe Livre é, na verdade, para ser livre. acredito que o Passe Livre pede a liberdade dos impostos. Passe Livre para o preço justo, minha gente.
o Brasil deixou de ser preguiçoso. o Brasil deixou de ser mudo. o Brasil deixou de ser enganado. seria bom de fosse a maior parte da população. me dói o coração ouvir gente falando que deveriam estar rezando, que deveria estar em casa, que mexeram com os estádios e mereceram as bombas, as balas e os tapas na cara.
me dói o coração pensar que tanta gente do contra vai usufruir dos benefícios que esses manifestos hão de conseguir trazer para a nossa sociedade. mas, pelo outro lado, vejo que o povo que eu quase sempre condenei por ser tão internauta, agora grita nas ruas por direito.
eu não posso, mas apoio. acho lindo. tem guri abraçando policial, gente entregando flores para os policiais esperando que eles não ataquem, tem gente pedindo que não haja violência.
acho lindo essa sede por direitos, essa vontade de igualdade.
e que sejam os playboys pedindo isso. e que sejam pessoas que não passam necessidades. que sejam pessoas que não usam o transporte público. que sejam as pessoas estão simplesmente lutando em prol dos outros e não porque doeu no próprio bolso. isso mostra que ainda existem pessoas solidárias nesse país, que não pensa no próprio ganho, que não espera melhorias para si próprio. que sejam pessoas que visam a melhoria do todo, da massa, e não do grupo selecionado.
a desigualdade fez todo esse barulho, agora "o povo" quer equilíbrio.

28 de maio de 2013

sobre o orgulho singular.

Postado por V, às 21:05 0 comentários
bem. meu professor me parece um tanto desacreditado da vida e das pessoas. acredito que ele seja assim por se orgulhar por ser professor e só. sempre fala que tem amigos que fazem coisas, que reclamam das coisas, que se envolvem com as coisas, mas ele simplesmente está lá para ouvir. até parece que aquilo o que ele tem, TUDO o que ele tem, é a carreira de professor, onde ele trata os alunos dele como mero trapo de se limpar chão encardido.
não que ele seja uma má pessoa, mas ele não parece ser das melhores.
fico imaginando quão terrível deve ser ter só a carreira para se orgulhar. sei que isso é uma grande aquisição na vida, mas imagina você ter só isso para se orgulhar de? me parece tão vazio, ter uma coisa só.
e nesse passo, você passa a acreditar que todos que não estão ao seu lado, ou acima de você, não passam de quaisquer. mas não é assim. quer dizer, eu não acho que seja assim.
e pensem em quantas pessoas não tem, apenas, a carreira para se orgulhar de? e se nós estamos todos fadados a fazer sucesso em um só caminho? trilhar um só caminho, e fecharmos a nós mesmos nesse único caminho que deve ser tão solitário quando não ter sucesso em nada?
não que eu espere nunca conseguir uma boa carreira. quero uma. duas, até. poder ficar alternando, sem se tornar chato. mas não só nisso. posso ter um amor, quem sabe. posso ter uma casa pra mostrar para as pessoas, quem sabe. uma boa história, uma história realmente boa, para contar, quem sabe.
o único, singular, um só deve atrair muita gente. mas eu sempre preferi trabalhar de dois. com dois. ou mais.
apesar do minimalismo, acredito que pra vida, pra boa conversa de cozinha ou sofá, o que interessa é "mais".

26 de maio de 2013

sobre antônio.

Postado por V, às 17:48 0 comentários
e a poesia contemporânea tem tantas novas formas, e uma delas são os guardanapos de Antônio.
mesmo com o papel simples e as frases bonitas, algumas pessoas não veem o que realmente importa: o guardanapo. o que diferencia a atenção dada à sua poesia, e à poesia dos outros, é o objeto em que se escreve.
mas as vidas são todas como guardanapos. existem pessoas que simplesmente veem o corpo, e não a essência. as pessoas veem o texto, mas não veem a tela, o guardanapo. e mesmo a vida-guardanapo sendo tão invisível e tão frágil, existem pessoas que a enxergam em primeiro plano, e só depois procura pelo corpo-frase.
enfim, a poesia ainda existe ali. sendo no corpo, ou sendo na vida.

23 de maio de 2013

heim. heima. veröld.

Postado por V, às 18:53 0 comentários
existem coisas que fazem com que pensemos que a nossa casa é, realmente, a nossa casa. como um colchão, um travesseiro, um diário, um urso de pelúcia. uma fotografia.
e, também, existem coisas que fazem com que pensemos que a casa dos outros é a nossa casa.
e, por fim, existem coisas, que fazem com que pensemos que o mundo todo, ou universo, até mesmo debaixo d'água, às vezes, ou além da atmosfera terrestre, é a nossa casa.

heimurinn er heimili mitt.
home is everywhere.

19 de maio de 2013

sobre a ciência e o ser cientista.

Postado por V, às 17:08 0 comentários
ciência: (minha concepção de:) estar ciente/saber de algo.
ciente: (minha concepção de:) ter ciência de algo.
cientista: (minha concepção de:) pessoa que procura, constantemente, ter ciência/estar ciente de diversas coisas.

porque se você pára e pensa em todas as coisas que lemos, ouvimos e falamos, no fim não sabe qual a real função. pensei na ciência, afinal, gosto tanto dela. gosto de estar ciente. e admiro qualquer pessoa que seja cientista.
e hoje, mesmo com todo meu ateísmo, fui à missa com a família. admiro a religião cristã, mas não sigo por não concordar com nada. e lá no slide de sete características (acho) do espírito santo, estava a "ciência". muitas pessoas devem entender "ciência" por estudos, cálculos, coisas difíceis e todo o resto desse gênero. mas não. o ato de se "fazer ciência" é o ato de se "fazer ciente". existe a ciência de uma pessoa estando bem. você se faz ciente que ela está bem. ou a ciência de uma pessoa mal. você fica ciente de que ela está mal.
sua mãe deve ser cientista, então.
a vizinha fofoqueira, com certeza (pode ser minha mãe, no caso), é cientista.
quase todos nós somos cientistas.
alguns são cientistas do mundo. outros do universo. alguns da vida e outros da química. alguns de si próprios e outros dos outros.
seria interessante se todos nós fossemos cientes.



de algo maior.

10 de maio de 2013

sobre mulheres.

Postado por V, às 19:49 0 comentários
falar sobre o sexo feminino hoje em dia é algo difícil. falo isso por pertencer a ele e odiar todas as opiniões e visões que tem diante da parcela feminina da minha geração. odeio grande parte dela, também, mas como faço parte, sinto um pouco da agulhada nos olhos.
é que o fato de ser mulher é polêmico desde os tempos medievais. alguns homens ainda são bárbaros e acham que é dever da mulher ser do lar, ficar sempre bonita e coisas assim. existem as mulheres que concordam. sendo machismo ou não, é uma realidade contínua. o "arroz com feijão" da sociedade: homem no trabalho, mulher na casa.
já por outro lado, existem as mulheres que vestem a armadura e vão para a luta. acham que a independência é o must-have da vida delas, que o próprio carro tem que ter o IPVA pago por elas, que a casa tem que receber todas as contas no nome dela, que o aluguel tem que ser pago por ela, o carnê das lojas tem que vir no nome dela e a lista de coisas que as mulheres independentes galgam é interminável. traduzindo: existem mulheres que acham que elas DEVEM vestir as calças.
não tiro direito nem da mulher "arroz com feijão" e nem da "peito de ferro". afinal, respeito qualquer opinião, de qualquer pessoa, de qualquer gosto ou esquerdista ou direitista. mas respeito, ainda mais, as mulheres que são um mix dessa esquerda e direita. não pelo fato de que eu invejo pessoas ambidestras, mas acho que tudo na vida deve ser diluído um pouco.
vejo as mulheres indo na marcha das vadias e acho que elas são bem "peito de ferro" pra gritarem pelos seus direitos. acho bonito, mas acho que hoje em dia acabou sendo algo meio comum. isso pode ser ótimo se tivesse realmente algum resultado, mas a sociedade ou vê a mulher como um objeto sexual, ou como um objeto doméstico, ou como uma pedra no sapato que nunca sai.
sei que demorarão mais séculos e séculos até que essa imagem esteriotipada se perca, e o que resta para a minha singela intelectualidade é aceitar que ainda verei, ouvirei e lerei muito pinto brocha falando que mulher que tem opinião é puta ou vadia. se é inveja, falta de relação, falta de informação, falta de senso, não sei e pretendo não me estressar com coisas assim.
mas, também, com as mulheres que acham que a vagina delas é de ouro e que merece ser reverenciada por todos no mundo.
sorry, idiot. your dick is not power. not either your pussy, dumb lady.
espero que o mundo tenha um pouco mais de bom senso. as pessoas poderiam pensar um pouco mais. mas pensar nas pessoas como pessoas, não como objetos. tem tanta gente vendo a vida como competição, que chega a ser triste. tem tanta gente que vê a vida como hierarquia, e isso é triste.
aceitem, gente. o pênis e o útero tem o mesmo valor. vem o útero, não existe criança. mas sem pênis, não existe sêmen. porém, sem o óvulo, o sêmen é inútil. e vice-versa.

17 de abril de 2013

daí.

Postado por V, às 22:38 0 comentários
eu, ainda, fico observando as pessoas.
sempre mais do mesmo.
tanto de mim, como delas.
acho que nada, ninguém, nunca, muda.
podem se reinventar.
podem mudar de lugar.
podem mudar os amigos.
podem mudar de cidade.
podem mudar sexualidade, vai saber.
podem mudar de. qualquer coisa.
mas sempre serão mais do mesmo.
só vai mudar de cidade, com amigos mais babacas.
ou mais cults, nunca se sabe, ou de parceiro, vai saber.
não que eu mude.
eu estou sempre igual.
fingindo ser diferente.
esperando, como sempre, que algo mude.
vai que dá vontade de mudar também.

13 de abril de 2013

sobre 365 dias depois.

Postado por V, às 22:19 0 comentários
estava só ali sentadinha lembrando de todas as coisas que aconteciam há 365 dias atrás.
é estranho pensar em todas as coisas com datas tão exatas 365 dias depois. não que eu esteja me queixando de tudo o que aconteceu, sei que não é esse o propósito de tudo, mas eu só parei e prestei atenção em uma música, e no tempo, e nos livros e lembrei.
incrível como tudo se apaga, não? como o tempo passa e nem parece que passou. quer dizer, como o pouco tempo passa e parece que se passaram anos. é como se fossem 365 semanas, ao invés de dias.
e eu quis recriar todo o cenário. as mesmas músicas, os mesmos livros. até o mesmo clima.
eu tenho esse problema com pequenas nostalgias. eu sempre tento voltar aos cenários menos favoráveis e preciso de muita força de vontade para que não aconteça.
enfim. de tantas coisas para se lembrar e eu vou me lembrar logo disso.
tudo bem. as coisas hão de melhorar.

talvez um pouco de brigadeiro com bastante manteiga amenize.

12 de abril de 2013

she said the devil will want you back.

Postado por V, às 21:45 0 comentários
i hate to say "i told you so". you never knew you were a different person, but you where. you never stopped to think if this is was the real need.
i just know things will repeat, because that just the way you always have been. i know you, and you always think you're going to fool me. you won't. you'll feel sorry someday. we always do.
for now, i can't see a difference between what you hate and what i'm trying to ignore. just by the time we can't take no more.
now i see. the devil wan... got. the devil gots you back.

she said the devil will want you back. and you'll never find love in an open hand. shut your eyes, so you'll i'm there.

8 de abril de 2013

boatox que é a vida é isso.

Postado por V, às 18:04 0 comentários
e então a gente vai ensaiando um monte de coisas cotidianas e nem sabe o que segura primeiro, não é?
quer dizer, a gente nem mesmo sabe o que faz sentido primeiro.
só sei que continuo com essa aversão por barulhos altos, lugares onde pessoas demais falam alto demais e por esses espaços vazios.
hoje eu achei que não conseguiria sobreviver mais dois segundos por não ter uma mesinha nova. não que eu seja normal, mas eu me peguei pensando que havia chego no ápice da loucura. tudo isso porquê tem um espaço vazio pelo quarto e eu tenho coisas demais empilhadas em coisas de menos e a mesinha resolveria. eu quase chorei por conta da desordem que são esses livros e papéis e montes de coisas.
o que me lembra que é bem assim em tudo na vida.
tem espaço demais e preenchedores de menos. mais o fato de terem coisas demais em espaços minúsculos.
tudo se resolveria que houvessem preenchedores o suficiente.
mas não existem mesinhas o suficiente para todos os cantos vazios nesse mundo.
existem cadeiras.
existem pessoas.
existem papéis.
existem livros.
existe qualquer coisa.
menos mesinhas. que serviriam e caberiam perfeitamente.

1 de abril de 2013

so now i'm on my own só que não deixam.

Postado por V, às 20:50 0 comentários
é que o mundo continua me acolhendo e me gostando e sendo meu amigo só que isso só me deixa mais irritada ainda.
gente, que tipo de informação desnecessária é essa toda, hein? dá uma vontadinha de sumir, assim, sério. dá vontade de, não sei, nunca mais ver ou falar com algumas pessoas.
sabe o que é, realmente, vontade de começar tuuuudinho do zero? assim, é normal, complexo meu, querer mudar a cada uns tempos, só que não dá. não pode. tá cedo ainda, né? sempre tá cedo.
sdds pessoas novas. mas não pode, também. não dá. tá cedo ainda.
e já pode morrer? sinto vontade.

24 de março de 2013

flaws

Postado por V, às 22:43 0 comentários
você até pensa em retornar à sociedade e ser uma pessoa normal, mas a vida te lembra que você não está qualificada para tal ato.
prosseguimos, portanto, com o mesmo comportamento dos últimos meses. onde tudo irrita e dá vontade de esganar. só que com aquelas poucas três pessoas que estavam te aturando.
quem é que disse que eu preciso de companhia humana?
não preciso.

21 de março de 2013

have i ever?

Postado por V, às 19:38 0 comentários
eu sei, eu tô realmente sabendo que eu deveria pegar mais leve com todo o estresse, em aceitar essa condição de viver com outros seres humanos, já que não se pode viver sozinha com os cachorros sem gente te ligando, mandando mensagem, e-mail, sinal de fumaça, pombo correio ou, quem sabe, simplesmente, achando que você é maniaco-depressiva. aí as pessoas descobrem seu grau de desequilíbrio, não é?
não que eu queira todas essas coisas, não que eu queira mesmo viver sozinha com os cachorros. é uma ideia um tanto agradável, mas, mesmo assim, precisaria conviver com pessoas. não há maneira de conseguir paz nesse mundo. não. há.
e cada vez mais são motivos banais, eu sei. são motivos que nem são motivos, mas deixam minha cabeça a ponto de explodir. não aguento mais ouvir conversar, nem participar delas. não gosto mais de barulho, qualquer. que. seja. não me apetece ficar vivendo de manhã. não me apetece gente com cara de cu só porque estou afim da solidão hoje. não me apetece participar. apenas não.
então eu tento apenas ler e ouvir uma música, ou nem isso.
mas ler ficou chato, porque existem pessoas nos livros. e os filmes existem pessoas também. e as músicas tem barulhos de pessoas.
acho que estou desenvolvendo uma fobia de pessoas, já que estou sempre e apenas reclamando delas.
eu me esforço. eu tento não sentir nojinho ou vontade de só sumir. mandar ir pra puta que pariu e sumir. eu tento participar, eu tento ser pessoinha amigável normal. e isso me irrita. simplesmente.
e, juro, se alguém vier e me dizer: você não me parece bem/feliz.
eu viro feels like khatchadourian, com aquele olhar e jogo o querido e épico: have i ever?
não, minha gente. eu nunca estive.

16 de março de 2013

infinite.

Postado por V, às 17:24 0 comentários
então.
eu ando num consumo maluco de livros. assim, realmente malucos. e, ainda bem, que concordam em pagar. acho um milagre, de verdade, ser dia 16 de março e eu já ter lido a quantidade que li. é quase uma vitória.
enfim.
eu adquiri "Wonder", do menino com o rosto... feio. um livro fofo, mas fez com que eu percebesse que tenho problemas com muitos personagens legais. assim, é estranho eu odiar pessoas que o principal ame, e simpatize com pessoas que já foram cruéis. mas é que eu penso que o auggie não mereça passar por tudo o que ele passa.
são livros como esse que fazem com que eu veja que as pessoas são mesmo idiotas. não que eu aja tão diferente delas. eu tenho um pequeno horror quanto à pessoas "fora do padrão". quer dizer, eu tenho um pequeno horror quanto à pessoas e ponto. mas, nesse caso, eu seria amiga do auggie. só por ninguém mais gostar dele. às vezes a gente deveria parar de olhar as pessoas e ouvi-las um pouco mais.
acho que o problema da sociedade é que ela vê demais, pensa e ouve de menos.
terminei "Wonder" hoje. anotei no papel de livros-lidos-na-vida-desde-2010 e peguei o lindo e verde The Perks of Being a Wallflower.
(pausa para: sou apaixonada pela história. por causa do patrick. do filme. e a capa é a coisa mais linda que existe nesse mundo todo.)
despretensiosamente, li 60 páginas. o livro não me deixa em paz. e é a coisa que mais me fez sorrir na vida. algo em media a... dois sorrisos a cada 4 páginas. o charlie é tão ingênuo. a sam... é a sam. patrick is nothing, and a fag. he's so sweet and i would love to meet him.
acho que the perks é o tipo de livro que faz você querer viver. assim, mesmo que o viver seja dentro do seu quarto com livros e música. há algo de errado em evitar o mundo lá fora? o charlie nunca viu problema nisso. e eu queria poder ouvir "heroes" ou "asleep" e felt infinite.
talvez eu procure uma edição em inglês, só para poder entender o que é ser abraçada por esse livro na língua original. ser abraçada por ele em português não é o suficiente.
irei negligenciá-lo. ou, talvez, rele-lo assim que terminá-lo. quero que as pessoas vejam que estou o lendo e perguntem sobre ele. eu o indicarei, mas direi que é um livro que deve ser comprado. cada um deve ter seu próprio pedaço dessa história com eles. não ficar pegando o pedaço dos outros. é aquele livro que é obrigatório sentir ciúme. como se fosse a coisa mais preciosa do mundo.
e talvez seja.
sim. foram, mesmo, SÓ 60 páginas.
e, juntando tudo, esses dois livros, por serem mais "reais", trazem uma sensação boa, de leveza, sabe? e aí a gente acorda e lê eles, o mundo fica até mais fácil de encarar. o triste, só, é que, às vezes, as pessoas não acompanham essa leveza. é estranho o modo como as pessoas decidem ter um dia ruim quando você está inabalável.
e, por fim, comprei, também, "El Príncipe de la Niebla".
(sim, eu tenho problema quando a pronunciar títulos traduzidos. acho que eles são sempre melhores quando ditos no original.)
pequeno e de uma capa extremamente linda. me parece uma estória curta, da qual nada sei. só sei que existe um Roland no meu disso. o que me lembra que devo voltar à procura d'a torre.

7 de março de 2013

e vivi a cada segundo como se não fosse eu.

Postado por V, às 20:37 0 comentários
(certo. eu sei que a letra é "vivo", mas saiu assim. deixei)

tá tudo numa vibe tristinha, não é? pelo menos eu acho que as coisas estão mais calmas e tristinhas.
e agora bate uma nostalgia, também.
dá até uma vontade de escrever algo mais profundo e significativo, mas é sempre nessas horas que nada vem, não é? então deixa pra próxima.

por enquanto.




um beijo, 2009.

4 de março de 2013

então você chega à conclusão de que:

Postado por V, às 15:43 0 comentários
how to train your dragon é a coisa mais levanta-ânimo do mundo.
ele te mostra que ser gordo e não pensar muito não tem problema. você pode ser um chefe cujo nome faz tremer.
(mas, também, mostra que pessoas INTELIGENTES podem fazer melhor do que você gordo, né, Hiccup.)
ou, que. você pode ser preguiçoso, egoísta, egocêntrico e pequeno, mas não têm problema. você pode fazer da vida de todos os seus amigos e familiares um inferno, mas, também, pode salvar o dia.
(e se apaixonar de vez em quando... digo, ter uma quedinha)
MAS. o mundo viking nunca é tão fácil.
além de se viver numa ilha onde durante 9 meses neva e nos outros 3 cai granizo, e todas as coisas que são plantadas naquele lugar são duras e sem gosto, assim como as pessoas, podem existir coisas mais difíceis, como vencer uma competição de nado viking num mar congelante ou vencer dragões mortais do tamanho de montanhas.
e, como toda pessoa de qualquer época/lugar, você tem dilemas. quem é que nunca se viu numa situação onde tudo o que pensava era: como lidar?
(COMO LIDAR, Hiccup?)
e, também, você aprende que muitas coisas, para as pessoas com imaginação fértil, não são im-possíveis, mas sim, im-prováveis.
(sim, eu estou há meses apaixonada por how to train your dragon, e preciso de uma pelúcia do Toothless. do filme. o do livro é chato demais. e o do filme sorri ♥)

1 de março de 2013

a mesma moeda.

Postado por V, às 14:30 0 comentários
eu acho incrível essa minha habilidade de dar o troco na mesma moeda sem nem mesmo perceber o que estou fazendo. acontece naturalmente.
e, também, acho incrível como é que as pessoas ficam sentida com essa habilidade. eu simplesmente me pergunto se elas tem memória fraca ou fazem as merdas e, como eu, não percebem. mas é assim que eu sempre funcionei, mesmo que nem eu mesma saiba disso.
enfim.
fico com certo pesinhos na consciência, mas não consigo mudar meus hábitos, não quando eles já foram mudados tantas vezes, acho que esse é mesmo o estágio final. e se for pensar, eu não faço nada grave e nem errado. só trato as pessoas do mesmo modo como elas me tratam, entendem? acho que se todos fossem mais assim, seria muito mais fácil reconhecer e entender as pessoas. mas tem taaaaaaaaaanta gente que prefere uma máscara ou uma personalidade com cada pessoa que conhece. não admito nem consigo. evito se puder.
e, veremos, não? eu só fico aqui rindo quando lembro que a situação era a contraria. mas, quem sabe. talvez piore, como tudo seeeeeeempre dá um jeito de fazer.

27 de fevereiro de 2013

e aí você tem folguinha de uns dias e pensa:

Postado por V, às 19:34 0 comentários
- ADEUS HUMANOS HAHAHAHAH... ainda tem que viver.

triste, né?
por mim viveria só com os cachorros. mesmo que ele não estejam cheirando bem. daria banho.
mas como tenho que interagir com pessoas, e vivas, ainda, melhor achar clipe novo, de banda velha, pra amar e ficar feliz nesses tempos de última carteira da sala com toothless e dor de cabeça. :)
tô a pessoa mais amável do mundo. só isso.

25 de fevereiro de 2013

19-99;

Postado por V, às 22:02 0 comentários
(ainda estou me afogando em Sigur Rós, não julguem.)

e daí que eu me reapaixonei pela astronomia e desprezo ainda mais as pessoas.
é o que uma conversa cabeça com alguém que entende seus pontos de vista faz. e, olhe! não sou mais inadequada sozinha. desculpe, melhor amigo, não foi dessa vez.
e, gente.
o que é que o mundo virou, hein?
eu ainda tento me situar nessa realidade, só nessa realidade, onde as pessoas são isso aí o que elas são. sabe, essa coisinha qualquer coisa que são hoje em dia. esse tanto faz. esse tá bom, assim.
mas, gente. não tá.
eu quase nem tenho palavras para expressar a minha inconformidade com tudo.
o problema são as pessoas. simplesmente. as pessoas e suas ambições. e seus costumes. e... tudo. o problema são as pessoas e essa coisa de ignorância que atinge desde aquele que ensina até aquele que aprende.
e eu falo isso por conviver com vários tipos de problemas, e todos eles fazerem parecer que EU sou o problema. não que a minha mente seja o ápice da originalidade mental, mas, é um pedacinho de um pensamento muito "exclusivo".
mas, fico feliz em não precisar plantar pensamento na mente de pelo menos uma ou duas pessoas. de perceber que não é só uma concordância pra você "curtir" agora e "desfazer" depois.
parece khef. só falta um ka-tet. já que o ka se estabeleceu por aqui.
bora sair em busca d'a torre.

18 de fevereiro de 2013

nébulas terrestres e pessoas planetas.

Postado por V, às 15:10 0 comentários
hoje estou numa onda de metáforas, me permitam a palavra.

voltando pra casa eu vi uma nuvem. uma nuvem bem densa e grande. crescia de baixo pra cima, já que haviam prédios e construções tapando seu início. e aquilo me remeteu à conversa que certo dia tive com o melhor amigo sobre as nébulas (nebulae, nebulosas) e suas formas. e a gente têm que olhar tão longe no espaço pra ver uma nébula? não. temos nuvens. não tão coloridas e estáticas como as nebulosas propriamente ditas, mas ainda sim um tipo de nébula.
e nuvens são tão nébulas, que a gente fica procurando formas nelas. como a Cabela de Cavalo de uma nebulosa em Órion. como a Peixe-Boi em outra constelação. a Olho-de-Gato, ou até uma que meu irmão, mesmo, nomeou como "Pássaro", já que tem "olho e bico". pra mim parecia mais um dedo apontando uma direção, mas hoje vejo um pássaro.
e... é isso. a gente sempre tem que achar o mais distante, colorido, impossível, chamativo mais bonito. a gente tem milhares de mini coisinhas que só procuramos no espaço, aqui mesmo, na nossa camada atmosférica. eu nunca gostei dessa obsessão por procurar inteligencia fora do planeta, se nós pudéssemos trabalhar a inteligente do nosso próprio planeta. eu estou parando de ver só o universo como universo, e não ver meu próprio planeta, minha própria casa, meu próprio lugar como extraterrestre, alienígena e inteligente. certo que "inteligente" não é a palavra correta, mas, ESPERO EU que, estamos caminhando para mudar isso.
e isso se remete às pessoas em si.
se o planeta fosse um universo, as nuvens seriam nébulas, as estrelas seriam... bem, estrelas, planetas, meteoros e meteoritos, como são. minto. seriam, realmente, apenas pontinhos brilhantes num manto escuro. a lua seria Júpiter e o sol seria uma hipergigante branca.  as pessoas seriam planetas. algumas anões. algumas em formação. algumas em colisão. outras seriam meteoros e asteroides de altíssimo risco. colidiriam. explodiriam. causariam catástrofes. reações químicas e físicas por todos os lados. devastações.
e como já disse Hazel Grace com seu conjunto de infinito: às vezes eu me sinto frustrada com meu pequeno conjunto de sistemas solares.
alguns são maiores e mais densos que os outros. outros mais conturbados. alguns passam despercebidos, mas parece que só o meu, apenas o meu, só esse pequeno pedaço de universo se encontra em constante explosão e movimentação. e eu não sou gravitacional o suficiente para que isso se ajeite.
e todo o mundo é meu universo. meu universo real e provável. eu ainda assim quero estudar o irreal e improvável, mas para isso eu tenho que lidar com meu provável.
talvez a solução seja expulsar alguns planetas querendo ser maiores que outros. mudar a direção de asteroides e meteoros. talvez eu devesse proteger melhor esse meu íntimo sistema solar.
agravante? sim. mas ninguém nunca me disse que o melhor é agradável.

17 de fevereiro de 2013

7 days after.

Postado por V, às 23:06 0 comentários
a gente desacostuma rápido, sabe?
e agora sinto uma exaustão tão enorme que seria capaz de apenas dizer tchau e voltar só daqui uns anos.
alguma coisa não vai dar certo e algumas outras já estão realmente me saturando. quero mais nada não, obrigada. cancela os planos do ano, eu começo de novo no próximo.
só quero ficar curtindo a pré-depressão que é viver em grupo de novo. fasfavor e me conceda só esse pequeno prazer.

(sim, claro. a pessoa tem que pensar em sair ouvindo birdy. dormir ouvindo birdy. e, acima de tudo, acordar. ouvindo. BIRDY. e estou bem, claro. sempre.)

16 de fevereiro de 2013

gen-te.

Postado por V, às 23:10 0 comentários
eu realmente preciso de algo mais do que pessoas sete-caras (duas é muito pouco) pra rolar na timeline e na vida.
por que desse jeito não dá dando, olha.
eu fico aqui apenas querendo me encolher até o útero da alma pra tentar fugir disso tudo, mas não pode, né? senão vira anti-socialismo.
mas pode fazer o que? só sorrir sarcasticamente e desviar o olhar? fingir que não ouve? fingir que não conhece? tô com minhas dúvidas, mas preciso de uma solução.
não consigo, sinceramente.

15 de fevereiro de 2013

i find freaks everywhere.

Postado por V, às 20:16 0 comentários
não é que eu procure.



eles aparecem.

e isso define a vida toda.
nos livros.
nas músicas.
nos ciclos sociais.
em todo fucking lugar.

11 de fevereiro de 2013

bring the drugs, baby, i can bring my pain.

Postado por V, às 21:06 0 comentários
wicked games é sempre uma música ridiculamente perfeita, pra qualquer estado/momento.
e, gente, eu não entendo, ainda, se o erro sou eu, ou se as pessoas que são todas desreguladas da cabeça.eu tenho sérias dúvidas, mas não cabe à minha pequena pessoa julgar, cabe? não. deveria, porém.
e eu fico aqui, apenas, lembrando o refrão de wicked games e pensando: como é que pode!? como é que fica? como é que faz? a música tem O quê de dissimulação, que eu acho impossível não ouvir lembrar de mil pessoas enquanto ouço. deve ser o lance de traição explícito, ou de mentira, ou de distração, ou de dor, ou de tudo isso o que a gente capta enquanto ouve.
e eu realmente tento ser paciente. eu realmente tento ser uma boa pessoa. eu realmente tento fazer o bem e toda essa coisa que a maioria das pessoas tenta. mas acho que minha mente já tá estragada e eu fico fazendo little games com as pessoas. eu poderia ser mais clara, mas aí não teria graça. quer dizer, eu sou clara, as pessoas é que não entendem que precisam se auto-esclarecer pra depois tentar esclarecer outra pessoa.
e isso é tão divertido.


bring you love, baby, i can bring my shame. bring the drugs, baby, i can bring my pain. i got my heart right here. i got my scars right here. bring the cups, baby, i can bring the drink. bring your body, baby, i can bring your fame. that's my motherfuckin' word to let me motherfuckin' love you.

10 de fevereiro de 2013

é o seguinte:

Postado por V, às 22:55 0 comentários
eu só quero ir viver lá onde os monstros vivem, sabe?
numa florestinha de conto de fadas com os animais ou monstrinhos legais. deve ser essa a solução, já que todo o resto me deixa meio blé.
e, além de tudo, tem que. TEM QUE ser uma florestinha islandesa ou norueguesa. senão nada funcionará.



cês tão entendendo?

6 de fevereiro de 2013

fazendo um blasé.

Postado por V, às 20:39 0 comentários
*pausa*
~esse texto é altamente não recomendável para qualquer serumano que se acha meu amigo, mas fala mal do meu namorado~
*fim da pausa*

olha, eu entendo. juro que entendo. não somos as melhores pessoas do mundo, mas rola aquela coisinha bonita que a gente costuma chamar de "respeito".
eu fico abismada com a quantidade enorme de gente que não tem o botãozinho "foda-se, não ligo" na mente. o meu nunca é desligado, então vejamos. só que eu acho o cúmulo do absurdo as pessoas fazerem o que fazem.  acho incrível a cara de pau das pessoas. eu não consigo. não con-si-go. seres humanos não se suportam, falam mais mal um do outro do que maria fofoqueira e depois ficam de conversinha. e ainda fazem complô contra uma pessoa que *finalmente* pode ser chamada de... pessoa.
não que eu vá me deixar atingir por tudo o que falam sobre meu namorado, olha, às vezes eu até finjo que não ouço. mas o bom senso de não ser duas caras é mais ou que vale, não é? eu não sei se ainda aturo por dó ou por ser a única opção que ainda me resta, mas espero que, logo, isso mude. não sou obrigada, não mesmo.
enfim.
não sei o que incomoda o mundo. não sei se sou eu (e ele, cof) a pessoa errada por aqui, mas até onde eu posso ver (e olha que eu vejo um campo um pouco mais ampliado), não faço nada de grave... faço? então qual é a dessa gente que não entende que eu tô bem, obrigada, tô feliz, tô muito bem, aliás, larga do meu pé, por favor?
se bem que chegar em mim e dizer que se sente incomodado com o fato de eu ter dado fora, ou, para o outro lado, ter superado, não vai mudar em nada. vou apenas fazer a blasé e seguir em frente.
só que se uma hora eu virar umas palavrinhas ~sutis~ na cara das pessoas, se mais ninguém virar a mão na cara das mesmas, antes, não me responsabilizo.
não mereço. só aturo por ser paciente. mas não sou tão boa samaritana assim.

p.s.: eu guardo rancor.
p.s.2: não tenho muita paciência.

3 de fevereiro de 2013

a ansiedade não era o suficiente.

Postado por V, às 21:52 0 comentários
eu tinha que arrumar tristeza, preocupação e Jónsi, ou Sigur Rós, como preferir.



percebam o que é que a pessoa decide ouvir para começar "bem".

2 de fevereiro de 2013

melhorou um pouquinho.

Postado por V, às 23:21 0 comentários
e então você entende que as decisões geralmente são tomadas pelos hormônios. espero que a vida me perdoe, eu tenho que me acostumar com a ideia de hormônios falando por mim, pelo menos por agora.
enfim, já não quero mais matar ninguém, nem acho que quer explodir qualquer recinto, mas ainda sei que vou me estressar um tantinho com as coisas. triste, né? nada pode ser tão bom sempre. talvez algo, enfim, melhore.
porquê é melhor pensar que as coisas vão melhorar, né? espero.

1 de fevereiro de 2013

quer dizer.

Postado por V, às 20:46 0 comentários
se a próxima geração valer a pena de se presenciar. já que do jeito que tá, a nova geração não vai demorar muito a começar. já que os mais velhos da minha já estão... velhos, e assim como os velhos, os novos já estão adiantando a nova geração. enfim.
é que eu vejo meus *amigos* e sinto *nojinho* das pessoas. mas é só por causa de todo aquele papo de inadequação.
e houve um pequeno acontecimento que me deixou desagradada com a realidade, mas quando eu vi que desagradava a todos, eu comecei a achar o acontecimento algo bem menos impactante. afinal, dá pra sobreviver, né? dá sim.
só que eu sei que vai me desagradar muito mais do que eu posso estar admitindo agora. e vou fazer o que? só sei que vou precisar respirar muito fundo e tentar acalmar os nervos. status quo, né? e daí que todas as pessoas ao meu redor me estressam? não tenho nada a ver com a vida deles, pra que deixar incomodar? daqui a pouco essa parte do meu cérebro adormece por conta do incômodo ou das bobagens que eu ouvirei/presenciarei. ou simplesmente mando ir se foder. estou em dúvida, ainda.
*vibrações positivas*
*pensamentos positivos*
*inspira*
*expira*
ainda bem que não terminei de reler WNTTAK ainda.

o fim.

Postado por V, às 20:11 0 comentários
das customizações.
das férias.
do acordar tarde.
da paciência.
da vontade de viver.

e olha que eu nem mesmo sei qual é a sala e já quero sair correndo para o buraco mais escuro e fundo que existe no solo dessa cidade e ficar lá até a próxima geração.

31 de janeiro de 2013

feliz (?) dia da saudade

Postado por V, às 00:39 0 comentários
o que é um tanto engraçado para a minha pessoa, já que hoje foi realmente um dia de saudade.
não aquela que sufoca e parece que dói até onde pode, mas aquela saudável, que aparece só pra dizer que em algum lugar ainda existe algo.
se bem que eu decidi perceber isso meio tarde, assim, depois da meia noite. mas pra mim só é outro dia quando chega às 5 da manhã. enfim.
será que tem como ter um "feliz dia da saudade"? já que tem tanta gente que sempre associa saudade à coisa ruim, ou triste. aquele sentimento de "se foi". mas já dizia meu querido lucas césar lima silveira: "saudade não é olhar pro lado e dizer "se foi". é olhar pro lado e dizer "cadê"?". saudade pra mim é aquela única coisa que fica pra dizer que "já volta". aquele calorzinho que vem de dentro quando a gente tem aquela lembrança gostosa por motivo nenhum. aquele sorriso meio discreto no meio da rua, para que as pessoas não achem que você simplesmente sorri para o nada. na verdade é sorrir pra saudade. eu gosto de sentir saudade. sentir falta é outra coisa bem diferente.
então, sim, eu tenho um "feliz dia da saudade". com sorrisinhos escondidos e boas lembranças. um pouquinho de medo, também, afinal. mas nada tão cruel.
espero que o de vocês também tenha sido assim.

30 de janeiro de 2013

Postado por V, às 22:10 0 comentários
e quando você acha que as coisas vão bem, legal, tudo certo, você descobre que não, tá tudo errado, tudo ao contrário e talvez só piore. olha, divertidíssimo esse tal de destino. sérião. falta mais n-a-d-a pra estragar meu dia/noite/fim de mês/férias/vida.

falta um tiquinho de bom senso também.

Postado por V, às 16:20 0 comentários
perdoe-me os mimimis, mas é começo de ano e eu mereço.
quer dizer, NÃO MEREÇO AT ALL.
mas estava apenas aqui pensando (ou apenas projetando pensamentos ruins para a vida de algumas pessoas, rs) e fico me perguntando over and over again como é que faz com a falta de bom senso de algumas pessoas.
e são pessoas que eu simplesmente sinto vontade de chutar a bunda com tanta vontade para fazer com que elas caiam, sei lá, de uma janela d'um décimo sétimo andar. nada contra, só acho que poderia respeitar minhas opiniões um pouco mais.
porquê se existe uma coisa que eu não s-u-p-o-r-t-o é gente que não se manca. não os já ditos babacas, mas as pessoas que ficam sempre forçando a barra, achando que uma hora ou outra você vai ceder. antigamente eu era assim, MAS, aprendi e cresci e hoje em dia mando se foder ser peso na consciência.
eis que esses dias eu estava de tpm atacada e um mocinho muito do chato veio conversar comigo. e eu não queria conversar com tal mocinho por cinco motivos:
1 - ele gosta de mim
2 - ele não entende que eu sinto nojo dele
3 - ele é um babaca... e dos infantis
4 - ele força a barra
5 - melhor amigo é mais legal de conversar e se relacionar, coisa que ele não é, nunca foi, nunca será
6 - ele não sabe escrever
7 - ele acha que gostar de tudo o que eu gosto vai fazer ele ser legal e aceitável.
tá, são motivos infinitos, e eu, sim, sei contar, mas me empolgo falando mal das pessoas rs
e assunto vai, assunto é cortado, ele me chamou de "amr". bem, juntem os 7 motivos citados + tpm + "amr" = olha aqui, amigão, eu namoro. então me respeite e pare de tentar isso aí, tá? já que eu não gosto, NEM NUNCA gostei de você.
(sou amigável, juro... às vezes... bem raramente)
então, melhor amigo me conta que mocinho estava perguntando para outro mocinho irritável se eu estava solteira. e, pelo o que pude entender do relato do melhor amigo, o mocinho entendeu que eu estava e que "era bom saber". MAS, GENTE.
aqui entra a falta de bom senso.
eu não sei se são todos assim como eu, mas se eu vejo que uma tentativa não deu certo, no MÁXIMO uma segunda. se a segunda não dá, olha, potinho de sorvete com filminho pra distrair e fazer parar de chorar. uma semana depois estou bem e feliz. mas tem gente que passa ANOS (desculpa, melhor amigo), sim, ANOS, tentando e não entende que NÃO é NÃO.
eu realmente espero que o mocinho não se manifeste. não me chame pra ir no cinema, não me pergunte de séries ou filmes. não me chame pra ir em shows. nem mesmo me encontre na rua. espero que fique TÃO ocupado, que nem mesmo tenha tempo pra lembrar do meu número. não que eu vá responder, mas incomoda receber mensagens do tipo "nossa, quanto tempo. tô com saudade" de uma pessoa que não é aquela pessoa que você espere uma mensagem no meio da tarde.
e então se perguntam: mas não é só cortar? não é só falar de não quer, pronto e acabou?
aí é que a coisa fica engraçada: eu já cortei. eu já disse que não quero e não deu em nada. só me resta chutar o saco e cuspir na cara. todos os métodos de desprezo eu já executei.

29 de janeiro de 2013

pronto, cresci.

Postado por V, às 15:27 2 comentários
acho que se eu fosse uma dessas pessoas que assiste novelas, eu veria somente as novelas "das seis".
acho que elas são sempre mais românticas ou, até mesmo, sãs. a maioria delas, que eu me lembre, são de época, algo que eu acho extremamente interessante, já que eu sou brasileira e nunca que quis aprender sobre a história do meu país... aliás, nunca aprendi. e eu não vejo novela, então são duas coisas impossíveis pra mim em uma só. não que novelas da globo ensinem história, mas é legal pensar em como as pessoas viviam naquele tempo.
e minha mãe assiste todas as novelas. até as reprises e mini-séries de começo de ano (outra coisa que e gostaria de assistir, mas o pré-conceito sobre a globo me impede), e faz tudo isso na cozinha. acho estranho o fato de que em casa haja uma televisão na cozinha, mas aquele é o único cômodo que, mesmo de madrugada, tem movimento. então é compreensível. então sempre que eu como ou bebo alguma coisa, passo por lá e ela está assistindo novela ou jornal sensacionalista. eu aboliria todos os canais abertos com programas de auditório e substituiria-os por canais como history channel. ou cartoon. já que não dá pra se viver de "alienígenas do passado".
porém esse não é o foco do post.
o foco é o pequeno diálogo que eu peguei na novela das seis enquanto pegava água. só o diálogo, não vi a cena. era algo assim:
"- o tempo passa rápido. num piscar de olhos você já terá crescido.
- pronto, cresci.
- nossa, você está tão grande agora"
é um diálogo simples, porém tem sua beleza. coisa de criança, mesmo. essa incessante vontade por crescer. não só ter tamanho, mas ter aparência e responsabilidade. gosto de imaginar de ainda existam crianças que queria o amanhã, e não só o quintal e a rua. acho que é dever, também, da infância, querer ser adulto, mas querendo não só as vantagens, mas sim tudo o que o "crescer" implica.
mas seria bom piscar também e voltar a ser criança. ter aproveitado um pouco mais o chão da sala e a terra do quintal. mas sem nunca esquecer de querer crescer.
me deixa triste viver em uma geração que se esquece de, além de, querer crescer, se esquecem de propriamente... crescer.

28 de janeiro de 2013

falta conversa.

Postado por V, às 15:33 1 comentários
eu ainda vivo aquela fase em que a mãe tenta fazer as amigas me indicarem possíveis interesses amorosos. só que a sou uma pessoa exigente pra tudo. pra amigos. pra música. pra línguas que quero aprender. pra vídeos, filmes, livros, roupas, maquiagens e tudo. então enquanto a maioria das pessoas pensam: "é bom ter alguém que seja bonito e que pague suas contas", eu penso: "é bom ter alguém pra conversar". por mais chata e irritável que eu seja, eu gosto de pessoas que sentam numa mesa e falam. e falam. e falam e ouvem. e que se deixem ser interrompidas e deem risadas discretas de coisas sérias, que só pra mim são sérias e me fazem pensar que wait, não é bem por aí.
e sabe que as pessoas quase não se importam com isso? é quase como se o rosto e o dinheiro fossem tudo. claro que conta, but, eu gosto mais de gente que fala, só isso. que fala de série, de filmes, de livros, de paisagens, de outros países, do próprio país, de outras pessoas, de si próprio, de animais. do céu. mas não céu como apenas teto ou redoma, mas o que ele é em si. não precisa ver tudo como eu, mas entender quando eu digo que aquilo não é só aquilo e que saiba argumentar quando discorda comigo, mas sem discutir. não gosto de gente que discute.
mas não sei se sou eu que falo e penso demais, ou se são as pessoas que veem tudo à uma meia-luz-quase-breu-total. não que eu veja A luz, mas vejo um tiquinho mais... gosto de pensar assim.
e sempre tem aquela conversa de: "sabe quem seria bom pra ela?", olha, eu sei. e tenho certeza que não é ninguém que vocês conheçam. nem sei se existe, porém. e isso me deixa meio frustrada (de novo), porque eu não me adéquo (de novo). e eu percebo isso quando percebo que gosto de música islandesa e e economizo dinheiro pra comprar coleções de livros. não tive festa de 15 ou 16 anos por opção, pra ganhar um notebook e uma coleção de livros e prefiro whisky. gosto mais de ficar na cama do que ir em balada. prefiro bar com mesinha de madeira, quente e apertado, com música ao vivo, mpb de preferência e gente que conversa, do que o eletrônico e o sertanejo das grandes balada e matinês. não que eu seja a única, mas não conheço gente que me acompanhe nesse ritmo. me sinto inadequada, sempre. mas não abro mão disso tudo só pra "me divertir com os outros". tô bem me divertindo sozinha.

27 de janeiro de 2013

ah.

Postado por V, às 15:48 0 comentários
é só que eu fiquei aqui analisando o quanto as pessoas me enojam. assim, pessoas que eu engolia bem até uns tempos atrás, mas que agora eu vejo e penso: como faz pra ser assim?
eu realmente fico aqui tentando entender como é que pode, sabe? acho engraçado como fazem tudo parecer piada ou fácil. acho engraçado como se fecham para as próprias ideias e prazeres e depois dizem que somos os outros mais externos de nós mesmos que não sabemos viver. eu só me pergunto se faz bem pro psicológico ser assim, tão egocêntrico e despreocupado. não sei se sou eu que penso errado e o mundo que sempre foi/será assim. mas não me encaixo nesse meio, e o pior é que eu só conheço pessoas assim.
me sinto inadequada, às vezes.
por que eu sou aquela pessoa que não ri das piadas. eu sou aquela pessoa que fica sentada enquanto todos estão fazendo festa. eu sou aquela que gosta de ordem e que prefere sempre a calmaria. não que eu não ria de algumas piadas, não faça festa, cause desordem ou barulho. mas é que eu nunca achei ninguém que visse as piadas, a festa, a desordem e a bagunça como eu. de um jeito diferente e menos babaca do que o jeito que as pessoas veem. entende? eu me sinto cinza n'um mundo preto e branco. ou degradê, assim. já que n'um degradê de preto e branco, o cinza fica mais evidente.
não quero ser babaca como a maioria das pessoas. nem despreocupada. nem nada disso o que todo mundo parece ser. só queria entender qual é a magia nisso tudo. tô bem assim sendo cinza, mas acho que as pessoas não deveriam estar bem assim sendo pretas ou brancas.
 

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