31 de janeiro de 2012

2012, 1º K e eu.

Postado por V, às 20:06
É a vida. A vida que não curte meu lifestyle. É a vida que não deixa eu conhecer pessoas que sejam interessantes e como eu e que morem na mesma cidade que eu. É a vida que não quer que eu tenha um bom ano letivo. É a vida...
Eu acho que eu tenho algum distúrbio psicológico de nunca me contentar com nada. Nunca. Eu nunca acho que as coisas estão boas o bastante e adoro colocar defeito. Ainda mais em coisas que eu faço. E em pessoas. Sempre, em todo o ser vivo desse mundo, vai ter algo nele que me irrite. É impossível de eu achar alguém, que eu conheça e conviva, legal, sem falhas muito perceptíveis e aturável. Não existe. Acho que nunca vai existir esse tipo de gente, e se existe eu só vou conhecer do outro lado da vida, por que o destino enquanto eu estiver viva, respirando e sendo real para todos, não vai deixar eu conhecer alguém assim.
2012 começou um completo cagaço pra mim. Só pra deixar claro. Todo ano começa cagaço pra mim. Mas de qualquer forma eu sempre tenho o pensamento idiota de que as coisas vão dar certo. Em algum ponto dessa minha vida de tristezas e pagação de pecados que eu nunca vou cometer ou que eu cometi em vidas passadas e morri muito cedo pra pagar todos eles e foram se acumulando por... várias vidas, eu sempre acho que as coisas vão dar certo. Por que sou besta né. Coisas darem certo? Só sonhando morecos. Nem sonhando, por que eu prefiro ter pesadelos. Vai, entender, o ser humano que vos escreve. Não tentem, é difícil.
Enfim. 2012 começou cagaço, continuou cagaço e pelo visto não mudará.
Mudei de escola, caso vocês não saibam. Mas não mudei de turma. Não vou explicar isso por que é um saco. Ou seja: Pessoas que eu odiei durante 2011 e 2010 vão continuar sendo odiadas por mim em 2012 por que algum santo troller quis assim. Me lembrem de agradecer a Deus por todas as pessoas espetaculares que ele colocou na minha vida logo às 7 da manhã. Se é que aquilo são... Pessoas. Pra mim são servidores do demônio vindos direto do inferno para me lembrar que eu não sou uma boa pessoa como deveria ser.
E é assim que as coisas sempre funcionaram na minha vida: Eu sempre achei que poderia melhorar. Não ser tão ruim quanto parece. Sempre tive a impressão de que as coisas dariam certo, desde que eu acreditasse que dariam. Eu sempre quis que pelo menos as coisas fossem menos como elas são realmente e mais como elas são na minha cabeça. Mas tudo bem, não é.
Ano novo, vida velha, pessoas velhas, e velhas frustrações. Talvez eu possa simplesmente ignorar as pessoas que eu odeio (lá vou eu pensar em coisas que eu nunca conseguirei na vida, por que se existe algo em que minha atenção se prende... É em quando eu não gosto de algo). Eu sempre me distraio com pequenos detalhes, e pessoas pequenas fazem coisas pequenas, então ao invés de decorar a fórmula do quadro, eu fico olhando ao redor da sala pra perceber o que as pessoas estão fazendo. E nunca é algo... Bom. Outra capacidade especial que eu tenho: Ouço conversa das pessoas e mesmo não estando parecendo, fico ouvindo a conversa até achar algo mais legal para se fazer.
E eu não quero passar outro ano com fones de ouvido e a cara enfiada em algum livro. Primeiro ano e tal, acho que tá na hora de ser mais sociável com pessoas... Como eu. Se é que esse tipo de gente existe.

Mas, deixando toda a mágoa e o ódio e Tate Langdon prepared for the noble war com Twisted Nerve para trás... As coisas vão melhorar. As coisas serão boas. Pessoas melhores aparecerão. E eu vou conhecer elas... (sabe aquela história de que se repetir muito algo vira realidade? Vou tentar descobrir se é verdade).

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