Acho que vou embora daqui. Não pra saber se alguém vai sentir falta, nem mesmo para saber de quem eu preciso. Na verdade, eu não me importo se alguém for lembrar de mim, se lembrarem, é algo bom, se não lembrarem, tanto faz. E eu não preciso de ninguém, só de mim. Você nunca percebeu isso?
Vou dar um tempo, vou dizer adeus, mesmo que seja pra voltar um dia. Quase todo mundo, quase sempre, volta. Sabe, é só vontade de cortar as cordas, de deixar algumas coisas e angustias para trás. Você entende? Não, você não deve entender.
Pra mim não existem necessidades das quais eu não possa viver sem. Eu vivo sem um amor, eu vivi sem a minha razão, por que eu preciso de uma base pra viver? Eu já me tenho como base, como razão e como amor, pra que vou querer me envolver com outras pessoas que com certeza vão me machucar depois? De sofrer eu entendo bem, às vezes faz bem, mas eu quero deixar isso de lado. Chega de sentir dor.
Entenda como quiser. Se quiser dizer que eu fugi, tudo bem, eu realmente fiz isso. Se quiser dizer que eu desisti, tudo bem, eu sou uma desistente assumida. Se quiser dizer que eu não deveria fazer isso, tudo bem, já me disseram isso milhares de vezes e eu nunca dei ouvidos. Se quiser dizer que vai estar aqui quando eu voltar, tudo bem. Quem sabe talvez um dia eu volte.
21 de outubro de 2011
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