31 de dezembro de 2011

Últimos 115 minutos.

Postado por V, às 22:26 0 comentários
115 minutos.
E bem, acho que algumas pessoas que convivem comigo já viram que eu não sou tão aberta aos feriados do final do ano. Não sei o que acontece, mas é alguma coisa que eu sempre tive comigo. Natal é só mais uma data, pelo menos para mim, hoje em dia ela até dói um pouco, e ano novo é só outro dia comum para mim. A única coisa que muda é o último número na hora de escrever as datas. É como todo final de mês. Eu vou acordar na mesma casa, na mesma cama, no mesmo corpo, com a mesma mente e os mesmos problemas. Eu acho que quase nunca esperei que alguma coisa realmente mudasse com a passagem do ano. É o mesmo que esperar que tudo fique melhor só por que mudou o mês, por que é aquele mês que você mais gosta (oi, setembro), e acaba sendo sempre a mesma coisa. A mesma monotonia.
Claro, às vezes sua rotina muda, mas nunca vai deixar de ser isso... Rotina. Algumas velhas pessoas passam, algumas novas chegam e depois passam, algumas velhas pessoas voltam, mas em que ano isso nunca aconteceu? Só mudam os rostos e os nomes, os rituais são sempre os mesmo. As promessas são praticamente as mesmas, as lágrimas também, os sorrisos. É tudo igual, a unica coisa que mudam são os motivos... Quando mudam. Aliás, todo mundo sempre deseja ser feliz, ganhar dinheiro, ter paz, não precisar ver ninguém partir, que as coisas comecem a dar, ou continuem dando certo, ou simplesmente ficar perto daquela pessoa, quando ela existe. Não muda. Só a ordem em que se pede.
105 minutos.
A chuva ainda cai, como quase sempre acontece, o telefone não vai tocar, as pessoas só vão lembrar por simples inércia. Os abraços vão ser os mesmo de sempre, dos mesmo rostos, os votos os mesmo também. Queria eu não precisar passar por tudo isso de novo. De novo por toda a ilusão de todos os anos, que as coisas vão ser diferentes. Pequenos detalhes, sim, pequenos. Mas às vezes... Às vezes é só o de sempre. Talvez se eu pensar que nada vai mudar, as coisas realmente mudem. É isso o que sempre acontece, tudo ao contrário. Mas é quase certeza, vai ser tudo o mesmo.
102.
Espero que para você que talvez leia isso, seja diferente. Espero que você deseje que para mim seja diferente. Duas mentes, três mentes, várias mentes atraem melhores pensamentos do que uma.
100.
Percebi isso enquanto fechava um livro. Acho que por causa do feriado do ano passado. Essa sensação de dejà-vu. Eu já fiz isso antes. Mas dessa vez eu não vou sentar na minha cama e escrever sobre tudo o que eu quero que aconteça, eu já fiz isso. E não deu certo. Eu não vou sentar, pegar uma folha em branco e fazer uma lista de desejos para o ano. Eu não vou fazer nada do que eu já tenha feito. Vou entrar em status quo e permanecer ali. O que vier, é bom, o que não vier, tudo bem.
Espero que para vocês seja melhor. Que vocês sintam vontade de desejar algo esse ano. Só não digo que não quero nada, pois só espero uma coisa. Uma coisa que eu espero de todos os dias, então não é exclusivo de ano novo. Que tudo mude. Tudo. Que eu não precise mais me sentir insatisfeita com todos os clichês da família, dos amigos. Que tudo mude, apenas isso. Não só que o 11 se transforme em 12, que o 14 se transforme em 15. Que as mentes mudem, todas ao meu redor. Que as pessoas mudem, que as já gastas sejam novas para outros e que as desconhecidas se tornem minhas.
Então, são esses meus dois pedidos: Que os pedidos de vocês, todos, se realizem. E que as coisas mudem para mim.
Aproveitem bem os últimos 95 minutos do ano. Talvez eles valham a pena.

29 de dezembro de 2011

As músicas... Da vida toda.

Postado por V, às 23:33 0 comentários
Hoje me passaram uma "corrente" no facebook sobre as músicas do meu 2011. O engraçado é que eu tinha visto um post em algum blog por aí (google reader faz com que eu nunca leia o nome dos blogs dos quais eu leio os posts) sobre as bandas principais do ano para a dona do blog. Fiquei com vontadezinha de fazer, mas lembrei que já tentei fazer isso uma vez, e não rolou, por que a cada música eu lembrava de outra... e a lista nunca acabava. Mas hoje eu vou fazer, por que é muito fácil eu dividir o ano pelas músicas que eu ouvia.
Organizadas por mês, vou falando as bandas e linkando as músicas principais:

Janeiro.
Janeiro é sempre um dos piores meses, por que é o mês do meu aniversário, e eu me vejo cobrando muito, antes mesmo de saber o que quero cobrar de mim mesma, então as músicas são sempre as mesmas do final do ano passado, e ficou algo meio (super) melancólico, por que na época eu tava ouvindo mais Anberlin e AFI. Ajudando, a literatura de Diários do Vampiro super animava as coisas. Acabei o mês ouvindo Esteban e Maria Gadú (tudo a ver com as duas bandas do início, eu sei), por causa de uma paixãozinha retardada que me surgiu no final do mês.
Anberlin - Amsterdam
AFI - Beautiful Thieves
Esteban - Se
Dani Black - Só Sorriso (Part. Maria Gadú) [leia-se: xodó]

Fevereiro.
Graças a paixãozinha escrota, eu passei o mês todo nesse tumblr aqui, ouvindo músicas desses caras aqui, e achando que o mundo tava perfeito.
Esteban - Pianinho
Fresno - Se você voltar
Fresno - Esteja aqui [leia-se: músicas da minha vida e todas são xodós]

Março.
A paixãozinha escrota fingiu que ia embora, e eu até que gostei da ideia. Mas continuei ouvindo Esteban, Fresno e Maria Gadú, até que eu achei que gostava de sertanejo e me apareceu o SIRsir.
Esteban - Sophia (ou Guria, 'cês que sabem)
Fresno - Deixa o Tempo
Maria Gadú - Encontro


Abril.
Achei que tava nas nuvens, descobri umas tais de The Pierces. Umas lindas. Qualquer dia faço post musical com um música delas. Pra ajudar ainda tinha a Gadú, Leandro Léo e Anberlin, paixãozinha mais escrota do que a anterior. Se eu soubesse o que me aguardada tinha cometido suicídio, mas né.
SIRsir - Horse
The Pierces - You'll Be Mine
Maria Gadú e Caetano Veloso - O Quereres
Leandro Léo - João de Barro
Anberlin - Perfect Tourniquet (eu tentei, duas vezes)

Maio.
Eu tava puta com a vida nessa altura do campeonato. Achei músicas de fossa novas do Parachute. Achei que nada mais podia piorar. Tava tão ruim de voltei a ouvir Esteban.
Parachute - Kiss Me Slowly (IRONIIIA, minha linda, você por aqui/kd The Mess I Made?)
Esteban - Segunda-Feira

Junho.
Mês dos namorados. Fim de carreira desse ano. Tava ouvindo até a Gaga. Acho que isso já é humilhação demais.
Judas - Lady Gaga

Julho.
Paixãozinha escrota voltou, e se eu soubesse o que me aguardada, tinha mesmo cometido suicídio, depois ressuscitado, se me fosse permitido. Descobri que amava Kings Of Leon e tava lendo (ou tentando) O Jogo do Anjo. Adorei os cover do Boyce Avenue. Só os covers.
Kings Of Leon - Knocked Up
Boyce Anevue - Just Can't Get Enough

Agosto.
Comecei a tratar minha alergia, depois fodi a coisa toda TÃO feio, que só me restou sofá no domingo. Descobri que amava de verdade os Leons e SIRsir.
Kings Of Leon - California Waiting
Boyce Avenue - Fast Car (feat. Kina Grannis)
Kings Of Leon - Back Down South
SIRsir - Down
Breathe Carolina - Take It Back
Brooke Fraser - Something In The Water
Breathe Carolina - Gone So Long

Setembro.
Ah, minha vida nunca fez TANTO sentido. Eu tenho um caso com Setembro, que é o mais esperado do ano. Ano que vem acho que vocês vão entender. E claro, Leons.
Kings Of Leon - Birthday

Kings Of Leon - No Money
Kings Of Leon - Manhattan
Incubus - Talk Shows On Mute
Incubus - Promisses, Promisses

Incubus - Black Heart Inercia

Outubro.
Mês de ouro (musical, apenas). Tava tão animada, que tinha até Strokes na playlist. Acho que foi aí que eu descobri Foster The People. Foi quando eu abri o Paranoia. Outubro, te amo.
The Band Perry - If I Die Young
Foster The People - Helena Beat.
The Strokes - You Only Live Once
Snow Patrol - Take Back The City
The Kooks - Is It Me
Parachute - The Mess I Made
SIRsir - Immo
Iamdavidcook - Echo
My Favorite Highway - Dreamer
Maroon 5 - Hands All Over
Justice - Audio, Video, Disco
Kings Of Leon - The End
The Sunstreak - Stay


Novembro.
Quase a mesma playlist de Outubro. Não tinha tanto motivo pra ficar feliz nem mesmo pra ouvir coisas novas. Me afoguei nos Leons de novo.
Kings Of Leon - Molly's Chambers
Kings Of Leon - Talihina Sky
The Summer Set - Someone Like You
Foster The People - Waste

Dezembro.
Restinho de tudo. Tive vontade de ouvir todas as músicas que conheço, só pra ver se alguma delas ainda era especial, além dos Leons...
Mirah - Special Death
Thursday - Magnets Caught In a Metal Heart
The Limousine - Internet Killed The Video Star
Kings Of Leon - Slow Night, So Long
Young The Giant - Cough Syrup
Skrillex - First Of The Year
Sebastian Ingrosso & Alesso - Calling
[insira aqui uma vontade louca de ouvir Beeshop]
Incubus - Pardon Me
Incubus - Are You In?

E acho que é só. Espero ter lembrado de todas. Acho que essa é a forma de eu me expressar musicalmente. Sentimentalmente bagunçada, musicalmente bagunçada também. Mas às vezes a gente nunca deixa de lado aquela pessoinha, por que sempre tem aquela musiquinha que faz a gente pensar nela. Ou aquela outra, com um monte de subsignificados e levam somente a um significado só.
Aproveitem :]

28 de dezembro de 2011

Medo da moda.

Postado por V, às 17:17 0 comentários
Sabe uma coisa que eu tenho PAVOR? Gente que só anda na moda. Isso mesmo, quando o vestido tubinho tava em alta, comprou uns 20, quando a cintura alta voltou, comprou uns 40 modelos de calças e shorts. E por aí vai. Usa o mainstream e ainda acha que é legal. Nem trabalha com essas coisas e diz que só usa por que se sente bem. Depois fica tachando as pessoas que tem estilo próprio, que customiza, que vai contra a maré de cafona. Cafona são as pessoas que só por que todo mundo anda pelado, vai andar também.
Acho que tem gente que não entende que nem toda garota nasceu para ser lolita, e nem todo homem pra usar coisas... casuais de homem, tipo jeans certinho, sapato social e camisa polo. Eu sou uma daquelas gurias que sempre vai gostar mais do cara de usa preto, couro e sapatos que mais parecem botas, ou até mesmo botas, se for o caso. E sempre vou ser a guria que vai se jeans e all star até em formatura se deixar. (Mentira, mas eu tenho uma ideia bem louca de usar um fraque quando sugerirem "traje formal", desculpa se não tava escrito "mulher de vestido e homem de terno", eu gosto de mudar algumas regras. Fraque é formal, não é? Então eu posso entrar). Mas o jeans não é muito problema.
Eu odeio vestidos, saias, e nunca acho que nada disso fica bonito em outras pessoas. Não raros, RARÍSSIMOS, dá pra contar nos dedos de uma mão só, quando eu digo: "Que vestido legal, se eu gostasse eu usava". Mas eu tenho pavor de vestidos também. Não fiz formatura por isso, não vou fazer festa de 15 anos por isso, não vou em casamentos por isso. Odeio, simplesmente odeio.
E NÃO GOSTO DE GENTE QUE ACHA QUE GURIA SÓ PODE ANDAR ASSIM. Acho que existe tanto preconceito entre garotas, que acabamos sempre com medo de usar algo por ter medo do que as pessoas vão falar. Do tipo quando uma lolita resolve passar o dia de moletom. Ela sente medo de usar o moletom por que ela acha que não dizer que ela é uma desleixada e que deve subir agora no salto. Mas logo dizem que se a guria se sente confortável, tudo bem. Mas quem é que se sente confortável em um salto 15 num vestido que de aperta o dia todo? Certo que existem, mas até "fabricarem" novas gurias que aguentam isso, elas sofrem horrores.
Minha mãe vive dizendo que quando eu uso tênis eu fico tão feia. Tão masculina. Eu não acho isso. Eu acho que quando uma guria usa coisas ditas masculinas, ela fica mais feminina do que se usasse um vestido. Por que se for tudo arrumadinho do jeito certo, nem longo demais, nem largo demais, fica ótimo. Eu sou uma pessoa que gosta de ir em lojas de vários setores e ficar fuçando na seção masculina. Acho digno quem consegue transformar uma peça de roupa praticamente em outra, e depois quando perguntam, você simplesmente diz: Ah, era do meu irmão. Eu só apertei aqui, e cortei ali e ficou assim.
Eu faço isso com as minhas próprias roupas, e elas ficam muito mais bonitas. Minha mãe tem vontade de jogar no lixo. Ela diz que compra roupa nova pra mim e eu só uso as velhas. Depois ela fica brava quando eu digo "mas não é pra usar pra sair? sempre que eu uso roupas velhas pra sair, você diz que é pra eu pegar uma nova, então, tô guardando". Certo que eu quase não saio, mas tudo bem. E quando saio e de moletom e tênis. Raramente me arrumo melhor para qualquer lugar. Maquiagem é só caso de vida ou morte, ou quando meu rosto tá muito pálido. Aí né.
Maquiagem... Acho tenso gente que acha tenso gurias não usarem maquiagem para irem na escola. Gente, sabe, ESCOLA. Não... Balada. Esses tempos, vi em um blog "looks para se usar na escola". Assim, NAS AULAS, mesmo. Não nas festinhas que geralmente tem, ou nas aulas de sábado quando geralmente pode ir sem uniforme, mas sim de segunda à sexta. Não foi atoa que em outro texto a dona do blog disse que os alunos tinham levado bronca por que se preocupavam em IR BONITOS e não em PASSAR NAS MATÉRIAS. E é realmente isso o que acontece. Gente muito bonita não se importa com mais nada, só com a maquiagem e com a roupinha bem passada.
Depois do dia em que foi sugerido para as meninas usarem mini short e melissa para irem para a ESCOLA, eu perdi a esperança com a geração feminina. E o pior é QUE GENTE QUE VAI ASSIM PRA AULA. Sabe, salto alto (tinham recomendado salto para se usar em dia de aula, vê se pode, ficar de salto, sentadinha nas carteiras, retocando a maquiagem), e roupas que eu não usaria nem se fosse pra ir na premiação do Oscar. Sério, uma guria que estudava comigo dizia que adorava ir de vestidinho... Vestido. Pra aula. Com salto.
Depois dizem "mas homem gosta". Homem gosta dessas gurias por que elas abaixam a cabeça pra tudo. Se fosse alguém tipo eu, que gosto de tênis, roupas de couro e maquiagem pesada, eles sairiam correndo, simplesmente por que eu não sou uma das guriazinhas que acha a Lady Gaga deveria dominar o mundo. Não, a Gaga não, ela dá medo nos homens também. Alguém mais inofensivo tipo a Selena Gomez. Que as gurias gostam mais e sedem mais fácil. E de tênis é mais fácil bater o pé, sabe. Acho corajoso o tipo de cara que namora uma guria que anda por aí de tênis. É mais difícil de domar. As do salto descem dele rapidinho, e algumas delas, é por qualquer um.
Falando assim, até parece que eu sou totalmente ANTIMODA, mas não é bem por esse lado... Eu até gosto das coisas "da moda"... Antes de todo mundo usar elas. Eu tenho uma coisa comigo, que é sempre usar a moda antes de virar moda. Me lembro de quando eu A-D-O-R-A-V-A esmalte colorido. Tipo amarelo, laranja, verde, azul, e todo mundo achava aquilo horrível. 6 meses depois o que eu vejo as mesmas pessoas dizendo que era horrível fazendo? Usando até inglesinha de roxo com verde. Como assim? E não pára por aí. Lembro que de natal do ano passado, pedi uma sapato rosa alaranjado. Ele era um modelo clássico de bico fino grosso saltinho agulha 6. Me falaram que não iam me dar por que ele era... Laranja. E eu nunca ia usar algo laranja. Depois eu vi um sapato rosa choque e achei lindo. Todo mundo disse que era horrível e que eu nunca ia usar. Saí da loja achando que tudo bem. Talvez eu realmente não usasse. Mas aí, um ano depois, aparece um raio de Color Blocking, que agora existe até sapatilha azul petróleo e todo acha a ciosa mais linda do mundo.
MAS E OS MEUS ESMALTES FEIOS E O SAPATO QUE EU NUNCA IA USAR? Agora que eu quiser, posso usar tudo que não tem problema? Como assim?
Mais uma frustração com a moda: Eu quero um short de cintura alta. Acho que já falei dele por aqui. Mas não qualquer short de cintura alta. Quero um short tipo os que a Rihanna usa. Azul, com botões só no meio. Minha mãe disse que eu não vou achar por que não tá mais em alta, tudo o que o povo vai querer usar agora são as saias cortinas e vestidos floridos. Oi, acho que todo mundo vai voltar a ser hippie, por que né. E tenho certeza que vou ficar muito da bichada quando eu desistir do short de cintura alta, e eles simplesmente voltarem para as passarelas e vitrines. vou voltar a odiar eles do mesmo jeito que odiava quando estavam em alta.
Não que eu goste de ser do contra, mas são raras as coisas que eu vejo por blogs de beleza e penso que usaria ou que quero. Exceto alguns do SV, que eu acho que usaria quase todos os looks da dona do blog, incluindo os que ela usa saia, apesar de eu odiar saias.
A unica coisa "em alta" que todo mundo anda usando agora, é algo bem minimo, que às vezes ninguém repara, e são os esmaltes. Sou apaixonada por esmaltes holográficos desde que comecei a seguir alguns blogs que falam sobre essas vaidades, mas agora que vi alguns nas lojas, quase perdi o encanto. Por que quase todo mundo na rua vai poder usar eles, então estou achando estranho minha vontade de usar cores como marronzinho ou nude. Coisas que eu sempre odiei, mas no meio de tanta coisa que chama atenção, acho que não os únicos válidos para nadar contra a maré.
Pelo visto, só vou estar "de acordo com a moda" quando a moda rock voltar e eu conseguir comprar roupas pretas com tachinhas ou couro. Sair só aí só com preto e branco, saltão louboutin, ou até mesmo tênis já que é pra deixar com mais atitude, com uns colares malucos e make Kristen Stewart é algo que eu vejo próximo para qualquer "outono-inverno" próximo. Já que eu "dito" as tendências, todo mundo acha ridículo, mas acaba usando quando a moda decide usar o que é ridículo, e eu vou atrás do próximo "ridículo" da estação, só pras pessoas usarem depois de seis meses.

27 de dezembro de 2011

Vinte e Sete de Dezembro.

Postado por V, às 14:32 0 comentários
361º dia do ano.
É, até que eu sobrevivi bem dessa vez.
Esse ano foi meio monótono para mim, tirando apenas o fato que eu realmente coloquei alguns divisores de águas ao longo das coisas que eu mais achava importantes. Deixei para trás um monte de gente que eu achei que nunca iria viver sem (todo mundo fala isso, né? mas na maioria das vezes são os outros que deixam a gente, não você que deixa os outros por vontade própria, como eu fiz dessa vez), deixei de lado várias coisas que eu achava que eram parte de mim, deixei de lado minha necessidade de atenção de qualquer pessoa para começar a dar atenção a mim mesma, escolhi com uma peneira BEM fina aqueles com os quais vão continuar comigo ano que vem, e simplesmente acho que agora o que importa é o que eu penso e o que quero, não ser só mais uma dessas pessoas rodeadas de gente que nem mesmo conhece de verdade e de coisinhas materiais fúteis.
Mas não foi aquele ano que me ensinou as melhores coisas da vida. 2010 foi bem melhor nesse quesito. Acho que 2011 vai ser aquele ano que a gente só lembra por causa de uma coisa realmente ruim que aconteceu, ou quando você lembra daquela pessoa que você encontra depois de 5 anos, e ela tá gorda, com um filho, correndo atrás de um namorado, ou mesmo casada. E você se encontra do mesmo jeito que deixou ela lá atrás, sabe. Sozinha, com pouco dinheiro, um blog que quase ninguém lê e alguns vários sonhos. Pelo menos não vai estar gorda e com um filho, mas quem sabe não tenha um namorado, um bom emprego e esteja prestes a fazer uma viagem.
Sei que nem todo mundo sempre consegue atingir todos os ideais, nem mesmo cumprir todas as vontades e promessas de final de ano, mas uma coisa que quase ninguém realmente deseja, é ser feliz. A paz, o dinheiro, o amor, o carro, a casa, a viagem, os sapatos, as roupas... Tudo vem antes. Você nunca vai ver ninguém pulando as 7 ondas, e se você perguntar o que ela desejou, ela vai dizer: "Ser feliz!". Mas "só" isso? Só isso, sim. Por quando você não se sente feliz, não sente motivação para nada, sabe? Talvez esse seja o segredo do final do ano. Todo mundo querendo ser feliz, que aí todo mundo acha todos os outros pedidos que sempre fazem.
Acho que é isso. Apesar de eu achar que essa coisa de ano novo uma idiotice, como se tudo na vida fosse mudar só por que a folha do calendário é outra. finalmente as pessoas estão começando a entender que o que precisa mudar são seus atos, e não só o ano. Nada acontece se você não tentar fazer aquilo acontecer. Nada vai mudar se ninguém mudar. Simples assim.
Mas que venha 2012, melhor do que 2011. Só para eu ter certeza de que não vai ser um ano tão transparente como esse.

22 de dezembro de 2011

01x12 "Season Finale" AfterBirth

Postado por V, às 21:13 0 comentários

10 motivos para odiar a season finale de AHS sem nem mesmo vê-la.
  1. É o décimo segundo episódio. Deveria ter mais um.
  2. Tem 50 e poucos minutos. Deveria ter 90.
  3. Pelo o que eu li, sem querer ler, é totalmente chato e mal explorado.
  4. Sendo Season Finale, as pessoas já estão se despedindo do elenco.
  5. Evan Peters talvez saia do elenco, e todo mundo diz que vai parar de ver a série.
  6. Finalmente morre todo mundo, coisa que ninguém sabia que ia acontecer, é.
  7. As pessoas não entendem que não tem como engrossar mais a história inicial, e se for fazer isso vira meio que Malhação.
  8. As pessoas só conseguem enxergar dois atores no elenco todo.
  9. Eu esperava que contassem mais sobre o cara que construiu a casa desde o primeiro episódio.
  10. Eu esperava descobrir sobre o bebe que ressuscitou desde o primeiro episódio.
  11. Eu achava que era algo de terror, e não drama.
Opa, eram só 10. Mas eu poderia continuar uma lista infinita.
Agora vou explicar o motivo dos 11... Motivos.
Eu tinha visto em algum lugar que a série teria 13 episódios, dos quais, o último teria  quase 90 minutos. Especulam que o episódio "tem" 90 minutos, se for adicionar os intervalos que ocorrem na transmissão pela TV. Mas eu acho impossível colocar 40 minutos de intervalo em um programa que vai ter 51 minutos se for sem os breaks. É quase mais intervalo do que episódio. Não entendi isso, sério. Fiquei puta.
E já pelos quase spoilers que eu vi, alguns administradores de sites sobre a série se dizem decepcionados com a Season... Não é para menos, prometeram tanto e fizeram tão pouco. Acho ainda que vão surpreender os fãs com um presentinho de natal aí. Acho que todo mundo merece uma explicação melhor das coisas que acontecem na casa, por que em 51 minutos é quase impossível dar o desfecho e ainda mostrar alguns furos que algumas pessoas deixaram passar ao longo da série. Mas bem, os 90 minutos eram apenas idéias, para justamente deixar tudo bonitinhos para os fãs. Só não entendi por que diabos eles cortaram um episódio. Desde o início diziam que eram 13... Enfim.
A season finale traz uma (boa) notícia, que nem todo mundo recebe ela bem. O elenco da primeira temporada pode não aparecer na segunda. Eu acho extremamente válido. Acho digno, quase. Por que em algumas séries, principalmente as de 21/23 episódios, os fãs se apegam mais com os personagens, e geralmente as histórias tem combustível para serem renovadas com as mesma caras. Mas uma história de "terror" com todos os mesmo rostos do ano passado é meio forçado. Por que deve ser tão triste você ser assombrado todo ano. Imagina, você acha que se livrou de algo, mas tá só começando, ou ficando pior, ou tu pisa numa macumba no cemitério e zumbis do passado começam a assombrar você... De novo, de novo, e de novo. Acho que isso só cai bem em séries com a mesma base Ghosts Whispers, por que é tipo Grimm, uma criatura sobrenatural nova a cada episódio, que ACABA no episódio (quase sempre). E são pessoas com dons, ou linhagens de pessoas que caçam/ajudam fantasmas ou criaturas sobrenaturais, ou são caçadas por elas. Existe uma diferença entre os fantasmas virem até você, por que eles precisam da sua ajuda, ou por que você precisa "matar" eles e você simplesmente cair numa casa cheia desses trecos.
Aí eu entro no assunto mais delicado: Evan Peters.
Que o Evan é uma forura com o jeito largadão dele, é sim. Adoro quando ele dá aqueles sorrisos macabros, mas tem hora que enche, né. Se fosse para eles simplesmente permanecer eternamente na série, ele teria sido um dos integrantes da família Harmor, para dar MAIS (tem como isso? acho que as pessoas já se focam demais nele) foco. E se fosse para nos apegarmos aos personagens, entraríamos em algum tipo de intimidade maior, não só essa casca grossa que nos foi dado. Mas do mesmo modo como algumas pessoas se apegaram totalmente ao Tate e a Violet, é só por causa do rostinho bonito deles, e por que algumas pessoas devem se identificar com eles. Eles são deprimidinhos, se cortam, odeiam tudo e todos, adoram ser do contra, fumam, se apaixonam facilmente, tem tendências suicidas e tal. Acho que as pessoas gostam mais do Tate e a Violet por eles serem um tipo de "espelho" para alguns fãs. Ou por que é o único casal que realmente é romântico na série. MAS SE EU QUISESSE ROMANCE EU VIA ALGO COMO... Glee.
Eu não vou negar, quando disseram que o Tate saia no 7º episódio, eu fiquei puta. Mas depois eu daria graças a Deus se ele tivesse saído. Ele ficou muito idiota depois do episódio do RubberMan. Não que eu seja uma das pessoas que se cortam, são depressivas, psicóticas e que tem tendências suicidas, (às vezes, tá? até minha mãe tem esses dias. meu pai também, todo mundo deve ter), mas eu sempre gosto dos personagens mais maus (oi Damon). Nesse caso eu passei a odiar todos eles, e acabei gostandos mais mais sem gracinha, que são realmente os mais legais e que dão pé, tronco e cabeça para a série.
Como eu já disse, se eu quisesse drama/romance, eu via uma série de ... Drama e romance, não acham? Eu sou perdidamente apaixonada por histórias de terror e suspense. E gosto da sensação de adrenalina correndo pelo corpo quando eu levo um susto, mesmo que seja óbvio. Eu gosto de me testar várias e várias vezes vendo o mesmo filme, só pra perceber quando meu posso aumentar o nível de bizarrice, se aquele susto que eu levei quando vi pela primeira vez, eu já não leve mais. Eu achei que American Horror Story seria algo mais ou menos assim. Algo tenso no começo, que ficaria horrivelmente tenso no final. Não sei se é o caso, como eu disse, os motivos eu dou antes de ver o episódio. Posso até voltar aqui e retirar tudo o que eu disse, mas mesmo se a season fosse algo em nível de O Exorcista, eu acharia que foi uma merda, por que eu já não gostei do rumo que a série foi levando. Sabe quando a gente faz algo por pura inércia? Então, AHS se tornou isso. Assistia só pra ver como que continuava, mas se me chamssem pra ir ver a tinta da parede secar enquanto via AHS, eu ia.
Achei que ficaram várias pontas, mesmo com a season eu acho que não dá para atar todas elas. Mas não sei, costumo errar com as minhas previsões.
*Respira*
Amanhã eu volto dizendo o que achei, DE VERDADE, sobre os itens 9, 10 e 11. De resto eu nunca vou mudar minha opinião.

Minha cama e o bullying.

Postado por V, às 10:41 0 comentários
Não exatamente isso, mas é o que eu sinto. Primeiro quando eu tento dormir, parece que minha cama até tão quente, que é melhor eu dormir na sala. Mas eu sou a dita pessoa que criou a preguiça, então eu fico virando de um lado pro outro até que eu quase ache um canto mais confortável na cama... O problema só é que não tem um lado confortável. Fico imaginando se eu precisasse acordar cedo, eu jamais chegaria nos lugares na hora. Por que quanto mais eu insisto em ficar na minha cama 150° de pura trollagem, ela insiste em me manter acordada fazendo contorcionismo até às 3 da manhã. E com mais trollagem nível Rei dos Magos, me acorda às 8:30. Sim, a culpa é da cama quente, juro, nunca na minha vida eu dormiria às 3 e acordaria às 8 sem virar pro lado e dormir de novo.
Não sinto que isso seja algo justo. Acho que só vi coisa mais injusta quando os coelhos (brancos) da amiga da minha irmã estava excluindo um coelho (preto), deixando ele comer o mato todo podre e... Se é que aquilo era mato mesmo, enquanto os branquinhos ficavam agrupadinhos no matinho novo.

21 de dezembro de 2011

Posso matar?

Postado por V, às 20:09 0 comentários
Não, não sou psicopata, ou assassina ou coisa do tipo, só tenho baixa tolerância com pessoas... Lerdas. Assim, o TEMPO TODO. Não sabem nem mesmo soletrar, por que não consegue pensar rápido o suficiente na próxima letra.
O pior é que Deus dessa vida que vocês tanto gostam, me fezfavor de só por gente lerda nesse mundo. Gente que toda hora me grita pra abrir arquivo no computador. E se não abre, alguém quebrou as coisas, ou até mesmo só pra ligar o DVD. Pois é. E antes fossem meus tios, avós, mãe, pai, mas a maioria dos casos são meus irmãos. Como se aqui só tivesse o Media Player que tá bugado. Acho, só ACHO, que tem mais uns 3 players, mas é difícil demais ir na opção "Executar com..." e ir no Real Player ou CyberLink. Essa gente deve achar que eu faço mágica.
Mas assim, eu quase não ligo quando eu uso expressões em inglês, e o ser humano não entende. Afinal, Brasil, né. Quase ninguém se preocupa em aprender inglês. Quase não ligo quando preciso explicar sobre as bandas que eu ouço, ou nem mesmo me importo em explicar sobre as citações de livros que as pessoas nunca nem vão ouvir falar. Só que esses dias uma guria da minha idade não sabia quem eram os irmãos Grimm. E tudo de fundamental que eu digo, ela faz uma cara de "hã!?" e acha que é normal.
Não sou genia, totalmente hypster, ou doutorada em "como fazer as pessoas se sentirem burras", mas poxa. Entender um pouquinho só das coisas básicas da vida, para simplesmente não ser uma pessoa ignorante, é bom, não é? Não quero que todos conheçam todas as mais de 100 bandas que eu conheço, as mais de 800 músicas que eu já ouvi, mas saber que Beatles e Paul McCartney tem algo em comum, é quase lei da vida.

Não tô pedindo pra decorar todos os títulos e autores infantis, ou dos clássicos, mas acho que saber quem (re)escreveu os contos de fadas que todo mundo já cansou de ouvir quando criança, adolescente, adulto, idoso... Depois de morto, vai saber... É quase que necessário, né?
Não pedi pra ser expert em tecnologia, mas não é de hoje que o leitor de DVD daqui tá ruim, e meus irmãos não sabem nem mesmo LIGAR o DVD do quarto da minha irmã, e sempre ficam me chamando, me tirando do meu momento de silêncio, pra eu ir socorrer eles. Geralmente nem mesmo sabem baixar alguma coisa no 4Shared...
... Pausa na vida... Sabe a expressão: "quanto mais eu rezo, mais capeta aparece"? Então, um desses demônios pra que eu rezo para sumir [vulgo: irmão], chega aqui pra ficar me socando, achando que eu vou rir disso. Posso matar?
Me poupe de tanto estresse, mal tenho 15 anos completos e já acho que quando fizer 20 vou sumir desse planetinha com pessoas que só me fazem desejar pode me comunicar com animais. Que, às vezes, parecem mais inteligentes que os seres ditos racionais. Pois é.
Talvez me aceitem na colonização da Europa (a Lua Europa, tá? Vai que os europeus terrestres sabem um jeito bem mais irritante de serem lerdos? Viro serial killer mais procurada da Interpol em dois tempos, se bem que lá na Europa, a cultura PARECE que é BEM mais valorizada, mas em todo saco tem lá suas frutinhas podres). Diferente da maioria das pessoas daqui, que em meio de tantos saquinhos podres, ainda restam frutinhas maduras.
E pra quem acha que tudo isso é só frescurite da minha parte, como eu já disse uma vez: Cultura é de graça e muitas vezes as pessoas recusam. Saber coisas básicas também. Se não tem quem ensine, aprende sozinho. Mas poxa.

Desejo do dia? Saber onde os cults dessa da minha idade que habitam essa cidade se escondem. Tô precisando de um cantinho pra me achar normal.

20 de dezembro de 2011

Natal quase sem dinheiro, por quê?

Postado por V, às 17:28 0 comentários
É realmente idiota eu ficar falando das minhas necessidades, mas se existe uma coisa que eu não resisto em comprar, é caderno (depois dos livros, of course). Eu sou apaixonada por cadernos, tanto pelas folhas, pelos adesivos (tenho uma coleção pra lá de 1000 adesivinhos, pois é) e principalmente pelas capas. Deve ser por que eu sou uma daquelas pessoas malucas que precisa ter um caderninho pra escrever o que tá pensando, ou acha que vai explodir.
E bem, como todos sabem, é Natal, e Natal é época de dar presente. Só que pra mim, é mais ou menos isso: "Ache uma agenda ou um caderno adequado, antes que você esqueça e se veja desesperada para conseguir escrever seu diário". Eu sou daquelas pessoas que no meio do ano vai nas lojas e procura por agendas do ano seguinte. Não que eu queria antecipar o final do ano, nunca gostei disso, mas é só para ter segurança que eu não vou ficar maluca DURANTE o ano, atrás de uma agenda ou de um caderno mais "pessoal".
Minha irmã diz que é impossível de eu conseguir achar uma agenda adequada, já que eu sempre uso elas de diário. Se fosse pra anotar alguma coisa, eu acho que ficava louca. Ou o acontecimento é importante o suficiente para eu me lembrar dele, ou não tem problema eu esquecer. Então eu uso agendas mais para escrever qualquer coisa.
  

Marca páginas Love Cats ♥♥♥

Mas, mas, agendas a parte, eu estava falando de cadernos. Eu acho um mimo caderninhos "infantis", com aquelas capinhas fofas, ainda mais quando são pequenos. Tenho vontade de comprar todos os modelos, mas né, sou pobre. Esses dias eu vi em algum blog uma tal de Corrupiola. Eu tinha olhado os cadernos, mas não tinha visto. Hoje, outro blog me lembrou desse lindo reino mágico das folhas e capas. E é natal, sabe. O tempo em que eu fico maluca atrás de papelarias, e quando eu mais preciso ganhar coisas. E eu acho que tá na hora de eu não olhar mais para livros (é, acho que tô ficando doente), e olhar para as coisas que eu realmente não fico sem. Olhei todas as ofertas, calculei mais ou menos se eu mereço mesmo ou não me dar um presente de Natal (claro que mereço, todo mundo deveria me dar presente de Natal, poxa), e descobri meu amor eterno pelo Combo de 5 Corrupios #37, pelo Combro de 4 Corrupios #19 (mentira, é só pelo caderninho com a cereja, mas todos os outros são uns mimos e eu não achei ele unitário), e pelo Combo de 4 Corrupios #25. Isso sem falar do Kit Love Cats (sou maniaca por gatos, se eu pudesse tinha uns 5, mas então, os cachorros chegaram primeiro).
São as coisas mais deusas em forma de caderno que eu já vi na vida. Melhor que isso, só se eu finalmente achasse alguém que fabricasse capas com recortes de quadrinhos de jornal, e não só a colagem que eu fiz em dois fichários. Ficaram legais, né... Metade da classe do ano passado fez igual, mas né, não é algo profissional.
E sim, eu sou maluca, e pagaria R$78 / R$45 em quatro caderninhos, mais uma caixa e mais uns marca páginas, ou R$ 60 em cinco caderninhos mais a caixa diva. Tem gente que paga muito mais que isso em drogas e depois morre.

19 de dezembro de 2011

Lado destruidor de passarinhos de plástico ativo em 321

Postado por V, às 20:44 0 comentários
Deus dessa vida, meus pais compraram uns passarinhos de brinquedo. No total são quatro capetinhas (eu vou chamar os bichos assim, por que não me vêm adjetivo melhor para definir as coisas, sério, só falta os chifres), cada dois em uma base, dois em um poleiro que parece bambu e dois que ficam numa gaiolinha. E os capetas tem sensor de som e movimento, e eles começam a gritar e mexer toda hora que os cachorros latem ou alguém passa na sala...
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TODA HORA OS CACHORROS LATEM E GENTE PASSA NA SALA.
Se já não fosse suficiente os carros barulhentos da rua, o papagaio de verdade que berra toda hora, os cachorros, as TVs ligadas, os pedreiros. Nada contra os barulho das máquinas do pedreiro que tá na vizinha, eles estão fazendo o trabalho deles, honesto, eu espero. Só não curto quando eles me acordam do meu sono delícia com uma furadeira. Ou uma marreta... Mas ouvi música gospel, sertanejo e pagode lá nos últimos é avacalhação com a minha pessoa. Também tem o bebê da vizinha e o de casa que às vezes choram alto demais. Normal criança chorar, por isso não reclamo. E tem o telefone também. Fora o sertanejo volume 343468435435434 que minha mãe toca todo dia, ela acha que a minha sobrinha (o bebê da casa) gosta das músicas. Coitada.
Quando eu era criança, eu tinha um Piu-Piu, lindo, não sei por que deram ele pro meu sobrinho, eu não deixei, mas esses trauma eu conto depois. Ele tinha sensor de som e movimento, mas depois de uns 8 anos que eu tinha ele, ele meio que parou de funcionar, meio que ainda funcionava. Minha mãe gostava de lavar as coisas que não pode lavar, então ajudou pro bicho não falar mais. Eu sempre deixava ele ligado na estante, não fazia barulho mesmo. Parece que ele só funcionava quando iam limpar meu quarto. Todo mundo odiava o bicho por que estavam lá limpando o chão, a mesinha ou a estante e a coisa gritava "Eu acho que eu vi um gatinho...!". Eu adorava dar risada disso, por que o bicho nunca me assustava. Quando eu vi os passarinhos no sábado, eu achei uma tentativa #fail de reviver a minha época de Piu-Piu assustador da gaiola.
Mas imagina só, toda hora que os cachorros latirem, que eu for subir as escadas, que tocar a campainha e entrar/sair gente de casa, esses capetas começam a "cantar"? Não mereço, sério.
A ideia era deixar um na cozinha e outro na sala, achei válido. Mentira, quase entrei em desespero imaginando: "Vou pra cozinha pegar água, ou comer de madrugada, já que meu estômago é meio retardado, e esses bichos começam a gritar?" Me senti com câmeras de vídeo por todos os lados, um terror. Quando vi os dois no "bar" da sala de entrada, eu fiz o mais inteligente de se fazer: desliguei o que é mais óbvio de que vai tocar. O bom foi que ninguém reparou no que eu fiz. O ruim é que ligaram depois.
Agora temos uma criança que chora, três adultos que gritam com ela na tentativa inútil de fazer ela dar risada, a TV da cozinha, três cachorros para latir e parece que todo mundo da rua resolveu sair de casa com o carro num intervalo de 20 minutos. Os bichos estão ligados. Acho que vou ficar louca antes das 22 horas de hoje.
Não vou desligar eles, a sogra da minha irmã tá vindo. Quero ouvir ela gritar de medo com aqueles bichos. Depois eu martelo tudo e finjo que caiu no chão por forças ocultas que agem na casa... E odeiam o barulho dessas coisas.

18 de dezembro de 2011

Preguiça.

Postado por V, às 19:58 0 comentários
Hoje eu juro que tinha um post super bom metaforeando o jogo Santos x Barça, mas depois de ler por algumas 5 horas ininterruptas eu percebi que estava com preguiça o suficiente até mesmo para levantar da poltrona.
Pois bem, agora estou simplesmente atualizando, só pra não parecer que eu deixo aqui às moscas, o que é parcialmente verdade na maioria dos dias. E também não sei se vou conseguir escrever muito, com a dor que eu sinto no olho, por conta dos picotes de franja que cairam nele ontem, e até não deram sinal de quererem sair. É só a eterna incomoda sensação de mini agulhas estarem passeando pelo seu olhos, e o máximo que você pode fazer é piscar. Muito justo, viu, Vida.
Falando em justiça da vida, que é o que quase nunca acontece nos meus dias durante... O dia, é que eu simplesmente perdi uma das edições mais perfeitas que eu já vi rodando por essa internet a fora. Eu sabia que tinha ela guardada somewhere, mas quem disse que eu acho? Nem com macumba pra trazer de volta as coisas que a gente perde. Muito justo, viu, Vida
Sem falar nas vontades que um ser humano do gênero feminino passa ao ver maquiagens importadas pelo preço que maquiagens nacionais e não poder comprar. Vida, quer que eu me torture, é só falar, sério. Eu faço isso sozinha, não precisa bater na cara e depois pisar em cima. A situação já não é boa.
Algo legal do dia? O Barça ganhou e choveu. Acho que isso já vale, não é.

16 de dezembro de 2011

A Inércia.

Postado por V, às 16:23 0 comentários
Vou contar. Tô puta. Acho que é com a vida. Qualquer coisa me deixa puta da cara, então já não tenho mais um motivo específico para simplesmente ficar com cara de muder todos os 30 dias do mês.
É que eu fico simplesmente surpresa com a humanidade a minha volta. Ou são simplesmente loucos por novidades, assim que ficam sabendo de algo, procuram algo novo para saber, e acham que aquilo que souberam antes já é ultrapassado. Vão se inovando o tempo todo, às vezes até ficam meio loucos por conta disso. Por que a tecnologia de renova a cada segundo, e todo mundo deveria saber disso... Claro.
Ou são simplesmente pessoas loucas pela... Inércia. Por que eu li uma vez na internet "Não é preguiça, é inércia". Amigo Wkipédia vai contar pra vocês o que é inércia, pra quem ainda não sabe.
"inércia é uma propriedade física da matéria (e segundo a Relatividade, também da energia). Considere um corpo não submetido à ação de forças ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula; nesta condição esse corpo não sofre variação de velocidade. Isto significa que, se está parado, permanece parado, e se está em movimento, permanece em movimento em linha reta e a sua velocidade se mantém constante.(...) Podemos interpretar seu enunciado da seguinte maneira: todos os corpos são "preguiçosos" e não desejam modificar seu estado de movimento: se estão em movimento, querem continuar em movimento; se estão parados, não desejam mover-se. Essa "preguiça" é chamada pelos físicos de Inércia e é característica de todos os corpos dotados de massa."
Foram bem apresentados? Então.
Inércia deveria ser sinônimo de "monotonia". Sem precisar de toda a explicação científica, mas é que eu acho que fica mais bonito desse jeito. As pessoas malucas por inércia são nada mais, nada menos, as pessoas que simplesmente deixam de fazer coisas novas, por que a sua rotina já de habituou as coisas que ela faz todos os dias. O ato de levantar e ir direto escovar os dentes é um exemplo de inércia. Ou simplesmente o ato de sentar a bunda no sofá e ver TV por seis horas seguidas, é inércia das bravas.
Acho que por sermos pessoas que, na sua maioria, temos uma enorme capacidade de sair do normal de vez em quando, não deveria ser assim lá tão presos à rotina. Claro que as pessoas que trabalham em empresas iriam dizer: "Minha querida, você quer mesmo que eu saia do normal? Imagina só se eu aparecer no meu escritório sem o uniforme adequado, só pra 'descontrair', fugir dessa tal de inércia. Meu feche faria o mesmo, me demitindo".
Querido ser humano que não pensa, não quero que todo mundo saia por aí dando alouca, fazendo a Carmem Miranda com as frutas na cabeça, mas só que deixem de serem tão acomodados.
Vamos pensar, quantas pessoas saem do trabalho, chegam em casa, tomam um banho, se arrumam e vão a um museu? Um biblioteca? Assim, por vontade própria. Um dia no cinema, outro ao teatro, depois a biblioteca e o museu? Ou só sair pela cidade pra conhecer lugares que sempre teve vontade, mas sempre sentiu preguiça. E fazer isso nos finais de semana não conta. A inércia da semana é a espera pela sexta, sábado e domingo. Ninguém gosta de fazer programinha da sábado na segunda.
Estando em movimento, ou parados, a chance de acharmos que estamos fazendo algo super diferente, se formos pensar, fizemos isso a semana toda, e nem nos demos conta.
Aí você pensa: Ah, essa garota deve fazer um milhão de coisas diferentes para falar isso.
É... Não. Ainda. Não dou as costas para inércia por que não me deixam fazer isso. Logo que puder, divido a inércia em duas partes, uma eu destruo com as mãos, e a outra com os pés.
Por que se existe algo que mais me deixa puta, são meus amigos que ainda dependem da mãe pra fazer um miojo. Queria ver só se ela virasse pra eles e perguntasse: E a inércia, você vai comer quando? Que seja rápido, antes que ela coma você por inteiro.
Epic Win.

15 de dezembro de 2011

Paranoia (des)indica: American Horror Story

Postado por V, às 23:19 0 comentários
Meus caros, eu gostava desse terror. Sério, eu gostava, achava a revolução dos thrillers, e tal. Super assustador e cheio de mistérios. Bem legal, e tal, até que eu saiu um tal de episódio 8.
Assim, eu já estou acostumada a sentir vontade de tacar o monitor longe enquanto vejo séries, mas American Horror Story merece o troféu das raivas. Por que assim, do nada, uma menina simplesmente decide que vai proteger o namorado (que por acaso da vida, ou da morte, não sei, é um fantasma) e diz que a mãe é louca.
Meu amor, a louca é sua mãe, que vê fantasmas, simplesmente, e quer salvar a vida dela e a dos bebês, ou você que namora um fantasma que sai por ai matando todo mundo? TEM QUE REVER ISSO AÍ.
E não feliz, no episódio 9, eles descobrem que o namorando da menina, não é só um fantasma do muito troll, mas que também sai por aí engravidando as pessoas.
Olha gente, se isso faz sucesso, acho que vou começar a escrever e publicas uns textos de terror, por que meu Deus, o que é isso?
Enfim, eu vou soltar todos os spoilers que eu achar que posso, por que eu tô puta.
Tô puta com o desfecho.
Tô puta com os fãs.
Tô puta com a Violet.
Tô puta com o Tate.
Tô puta com o Travis.
Tô puta com a Hayden.
Só não tô puta com o povo "não interessante" aos olhos do resto do público. Afinal, a Viv vai dar a luz ao Anticristo, e o Ben... Gente, o que o Ben vai fazer? Não sei ainda, mas acho que vou gostar. Ou ele entra pra lista do "Tô puta".
Mas me conte, Victória, por que raios da sanidade, você ainda vê essa coisa, então?
Por que eu quero saber como que as partes interessantes acabam.
Mas que parte interessantes?
Ah, só as que o povo ignora por ai. Acho que a série é um thriller, sabe, sangue, e terror, e fantasmas, e gente morrendo. E não só romance. E drama. E suicídios de gente que nem sabe que se matou. Por que o carinha da dedetização deveria ter encontrado a Violet morta lá, e contado pro Ben. Mas, sim, claro, o Tate matou o cara. O Tate mata todo mundo, espere. Nos pouparia de muito drama e coisas que não são necessárias.
Agora certo, verei o nascimentos dos gêmeos, um de cada pai, também. Já disse que essa série é bem maluca? Tem cada coisa além da imaginação. Enfim, vou lá tentar me lembrar de mais algo e depois eu volto com outro post revolts com a coisa toda. 

Bom Dia infernal.

Postado por V, às 15:07 0 comentários
Sabe aquilo sobre juntar o passado com o presente pra ver se o futuro funciona? Sobre desenterrar velhos textos, velhos fatos e coisas que já passaram da data de validade? Então, é que simplesmente, hoje, com apenas uma mensagem de texto, eu decidi que é tri melhor esquecer o que já passou. Por que, simplesmente, com uma pessoa, com um acontecimento, eu percebi que é realmente melhor eu deixar tudo o que tá enterrado, bem enterrado. Se der construir um estacionamento em cima do meu campo de "coisas que eu deveria esquecer, mas sou apegada demais". Ou um terreiro de macumba. Já que as forças ocultas que emanam daquelas coisas deve ser tão forte, que vai fortalecer tudo de ruim que o povo quiser fazer. Já que de bom nunca me trouxeram nada.
Mas enfim, se eu fosse enterrar tudo isso, iria ter que enterrar minhas preciosas agendas e diários, coisa que eu jamais vou conseguir fazer. Então eu vou simplesmente deixar que essas coisas morram por vontade própria, por que o mais ser imortal que eu já vi foi a Dercy Gonçalves, e até ela partiu dessa pra melhor, ou pior, não tô bem informada dessas coisas. Ou seja, uma hora esses demonios que eu chamo de "passados" VÃO TER que sumir.
Juro, lavei minhas mãos. Se eles quiserem assombrar casa vazia, que façam. Agora se quiserem vagar livres por aí, pra BEM LONGE de mim, eu vou ficar agradecida, de verdade. Enfim, se continuarem aparecendo no Facebook, nas sms e coisas do tipo, eu não vou ignorar, nem nada. Mas que eu não vou mais ser boazinha, fofinhas e legalzinha como antes, ah, esqueçam.

14 de dezembro de 2011

Paranoia Infeliz: A felicidade, os outros e eu.

Postado por V, às 20:35 0 comentários
Hoje, 14 de Dezembro, eu percebo que todo mundo que eu conheço anda mais feliz que eu. Mas não é algo novo que eu estou sentindo, acho que todo o tempo que eu acordo e adormeço todos os dias, eu sinto que, por mais que eu esteja transbordando felicidade, aquele dias que sai felicidade até pelos poros, parece que aquela amiga minha que tem aquela felicidade forçada, tá um zilhão de vezes mais feliz que eu.
Não sei se é por que eu nunca fui uma pessoa muito de mãos dadas com o ato de sorrir e ser feliz, mas é só que me incomoda, que mesmo quando eu estava feliz, super alegre, animada até demais, eu consiga parecer alguém triste. Não consigo entender a finalidade disso.
Mas né, vai que um dia eu realmente encontre algum motivo para sair por aí dando "Bom Dia" aos estranhos na rua. Eu tenho uma enorme vontade de fazer isso, mas é que eu nunca encontro ninguém realmente simpático na rua, então acho melhor ficar quieta pra não perturbar ninguém com a minha felicidade. Ou pra ninguém achar que eu sou maluca.
Mas vai que um dia eu pare de me importar com isso.
Postado por V, às 19:54 0 comentários
Sabe quando a gente acha que consegue simplesmente seguir em frente? Que pensa que o passado é só mais um monte de lembranças do que não fazer de novo, ou de como simplesmente aproveitar a vida? E mesmo assim, depois de tanto tempo, tantos anos, tantas coisas novas, o "velho" continua sendo mais legal? Você se vê abrindo suas velhas agendas e diários, esperando reviver em todas aquelas páginas já escritas as melhores e piores coisas que já aconteceram. Aquilo que você lembra, ainda mais o que não lembra. O que já quis, o que queria e ainda quer. O que pensava, o que ouvia. Tudo. Simplesmente para restabelecer aquela sua conexão com aquele seu "eu" do passado.
Impressionante nossa constante vontade de mudar. Não podemos ser iguais todos os dias, não é? O ser humano deve ter algum problema com o dito "igual". Cada dia é algo novo, cada dia é para tentar esquecer de coisas que simplesmente nos definiriam. É sempre assim. Vivemos um dia para apagar o outro e nem mesmo nos importamos, na maioria das vezes, de nos lembrarmos de algo que passou.
Por que um dia, todo mundo esquece, né?

13 de dezembro de 2011

Hearts On Fire ♪

Postado por V, às 15:16 0 comentários
Esses dias eu estava vendo VH1 Hits, e acabei me lembrando de um clip que eu adorava há uns 2 anos atrás, só que não lembrava a letra, nem o nome da música ou dos artistas. Fiquei com o clip na cabeça o final de semana todo, me martirizando por que não lembrava o nome da maldita música, que nem mesmo lembrava o refrão.
Aí ontem mesmo, eu percebi que eu nunca lembro algumas coisas que são importantes. Como final de filmes, segundas estrofes de músicas que eu deveria saber de cor, final de livros e etc. Eu sempre esqueço coisas que eu deveria lembrar.
Mas né, como às vezes eu fico sob pressão com todas as informações que me são dadas todos os dias, como nome de músicas novas, bandas novas, livros novos, filmes, blogs etc etc, é super normal que aquelas coisas que ficam mais ou menos trancafiadas lá no fundo do meu subconsciente sejam momentaneamente esquecidas. Mas quem disse que aquele idiota que eu deveria esquecer, eu esqueço? Ah então, aí entra a coisa de que eu nunca faço o que eu deveria fazer. Meu cérebro não se acostuma com a idéia de ter que fazer algo. Bem simples assim.
Certo que eu quase nunca esqueço completamente as coisas, eu fiquei sabendo, por meio de telepatia com a vida, que a primeira palavra do nome era "heart". BOA, quase nenhuma música começa com "heart", gênio. E foi aí que eu comecei minha jornada para me lembrar de todas as coisas meio importantes na minha vida. Não lembrei de muita coisa, mas até que olhando a lombada de alguns livros eu consegui lembrar os finais de alguns. Certo, eu não lembrei de nada, quase que não trago o bilhete assinado pro curso e me ferro. Quase esqueço o nome de outras músicas que eu não aguento mais ter vontade de ouvir.
Eu vivo nesse constante esquecimento de coisas e pessoas e fatos e assuntos e tudo.
Pois bem, depois de "Heart" eu simplesmente youtubei a palavra e fiquei vendo as sugestões que apareciam. Cliquei em algumas, mas não era nenhuma das sugestões, e então, boom! "Hearts On Fire" brilhou na minha memória. Isso mesmo, depois de dois anos, eu consegui lembrar. Só pensa em uma criança que consegue finalmente achar aquele brinquedo que não tinha em lugar nenhum. Foi mais ou menos igual.
Talvez agora eu até lembre de outras coisas que eu deveria. Até o final dos filmes e livros que eu tanto digo gostar.

12 de dezembro de 2011

Paranoia Indicativa: Fantasmas, filhos de mestres do terror, rock stars cinquentões e Sul... Bastante Sul.

Postado por V, às 19:32 0 comentários
Não curto muito falar sobre livros, mas enfim, A Estrada da Noite é aquele tipo de livro que a gente olha e pensa "Ah, até que deve ser legal e tal. Mas prefiro ler qualquer outra coisa". É isso o que as pessoas devem pensar, mas levam em conta que é o filho do Stephen King. E mesmo quando eu li Fantasmas do Século XX, que só me atraiu um único conto, que foi o do telefone, quando eu achei o arquivo de A Estrada da Noite eu baixei e converti simplesmente pra ocupar a cabeça, já que era meus tempos de terminar um livro, nem absorver a história e já começar outro. Foram uns 40 livros nesse ritmo, e mesmo assim, alguns ainda me surpreendiam. Como aconteceu com esse livro.
Não é que o livro tenha alguma coisa super uau, mas foge bastante do conceito de assombrações que a gente anda vendo por aí.
Desde as primeiras páginas a gente já vem tendo um contato com o gosto meio doentio do rock star cinquentão Judas Coyne, o Jude da coisa toda.
Quando eu li o livro pela primeira vez, foi uma coisa meio seca, não prestei atenção direito, mas o máximo que eu consegui absorver como moral (isso mesmo, moral da história em livro de terror, só eu pra arrumar uma coisa dessas) , foi que às vezes as pessoas precisam passar por coisas REALMENTE tensas, pra se darem conta como é importante valorizar as pessoas que estão do nosso lado.
E dessa segunda vez (não, eu não resisti quando vi o livro por dez reais por aí na internet, e comprei, contando os dias pra ele chegar), eu já vou me apegando à todos os estados sulistas que o rock star cinquentão vai passando, Geórgia, Flórida, Louisiana... E é ridículo eu me sentir irritada com toda a minha situação sentimental por causa dos estados que o cara e a namorada vão visitando. Mesmo que seja a relação ele-é-quase-30-anos-mais-velho, e dane-se. Mas fazer o quê, a minha trilha sonora também não ajuda. Enfim.
Deixando as lições de moral de lado, as experiências e tal, o livro é ótimo. Daqueles livros que a gente acha que o dinheiro que a gente vai pagar foi caro, e o tempo que a gente "vai perder" é precioso e deveria ser gasto em outra coisa. Aí a gente lê os 10 primeiros capítulos e se pergunta por que diabos a gente paga 60 reais nesses best sellers de público adolescente que foi lançado à duas semanas (falou a velha que não lê Diários do Vampiro e Dezesseis Luas, né, mas enfim). Eu só não tinha comprado ele antes por que não tinha nem me interessado em comprar, mas agora eu me arrependo por não ter ele na estante há mais tempo.
Como ele não tem orelhas, o resumo da contra capa é enorme, mas faz as pessoas que têm dúvidas terem certeza se vão ler ou não.
E bem, a história como eu já falei, é do cinquentão Judas Coyne (antigo Justin Cowzynski), ex-vocalista do Martelo de Judas e sua vida já foi marcada pela morte várias vezes. Sua mãe foi a primeira, depois dois parceiros de banda, dando final à sua carreira, sem saber dessa, a ex-namorada e também o ex-sogro. Tudo gira em torno de um paletó que supostamente vêm com o fantasma do seu antigo dono, e sim, ele achou isso num leilão da internet (muito cuidado com as comprar virtuais, dica aí, haha) e por fim comprando o fantasma por mil dólares de uma tal Jéssica Price. O paletó chega em uma bela caixa preta em forma de coração, e logo que Geórgia, namorada de Jude, o tira da caixa, as coisas parecem ficarem realmente estranhas.
Jude passa a ver um velho sentado em uma cadeira no corredor, sempre com um chapéu nos joelhos, de cabeça baixa e com o paletó que ele comprara. Não simplesmente vê o fantasmas, mas sente que corre perigo em estar próximo dele. E o que ele não sabe é que o fantasma é o padrasto de Flórida (Anna McDermott), sua ex namorada e fã que cometeu suicídio após Jude mandá-la de volta para casa. Quando vivo, Craddock McDermott ganhava a vida hipnotizando pessoas, e nem sempre fazia as coisas como os seus clientes, e enteadas, viam. Agora estava "de volta" para assombrar e se vingar de Jude por ter dado mais motivos para Anna cometer suicídio.
A partir daí, Jude se vê obrigado a cair na estrada e procurar as raízes de todos os envolvidos com ele. O fantasma não fica preso somente à casa, mas vai junto na viagem de Jude, Geórgia e os cachorros.
Sem nenhuma solução (além da própria morte) aparente para se livrar do fantasma, Jude enfrenta todos os seus erros e acertos do passado novamente, procurando por alguma coisa que possa salvá-lo daquilo que todos os culpam, ou seja, de si mesmo.
Bônus da contra capa: "As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A Estrada da Noite ─ e nada é exatamente o que parece."

E a trilha sonora que eu indico:
Kings Of Leon - Back Down South ♪
Middle Class Rut - New Low ♫
Shrillex - First Of The Year (Equinox) ♪♫

10 de dezembro de 2011

Rapidinha: Sobre o Tumblr.

Postado por V, às 22:26 0 comentários
Nessa minha viagem por urls que podem se encontrar no blogroll, vejo que muitas gurias acham o tumblr uma coisa mágica. Desde que seja simplesmente para compartilhar tirinhas, músicas, vídeos ou textos mesmo.
Não sei se sou eu com minha relação intima com o sitezinho azul há mais de um ano e meio, ou todos os meus follows adolescentes fervorosos de hormônios que me dão nojo, mas acho o sitezinho azul uma coisa tão... tão... tão... travesseiro velho que a gente só usa por que já tá acostumado, e parece que se comprar outro não consegue dormir direito até ele ficar velho e você se acostumar com ele também, que eu quase nunca entro lá. Mentira, quase nunca atualizo lá......... Com coisa minha.
Já se foram meus dias de glória do sitezinho azul. Agora o máximo do máximo que eu faço é atualizar com aviso que tem post novo aqui. E pra reblogar gifs das minhas séries preferidas. Ou só de uma. E fotos de gente bonita, roupa legal e a inútil tenativa de conversar com alguém.
Tipo o twitter pós tumblr. Pra quê atualizar? Já achei um site mais legal.

Centro da cidade, camisetas, sapatilhas, cinturas-altas e ankle boots.

Postado por V, às 20:09 0 comentários
Certo, eu nunca sei escrever ankle boots. Tenho que trocar sempre alguma coisa. Deve ser por isso que esses sapatos me odeiam.
Sem falar na sensação de José Paulino que era a Deodato hoje. É mais ou menos a sensação da corrida maluca até a terceira fileira num cinema que você não consegue ver muita coisa em dia de estréia de Crepúsculo ou Harry Potter. O mais legal é que eu queria ir em uma loja que é NA FRENTE DE UM PONTO DE ÔNIBUS, que mesmo às 3:58 da manhã tem gente. Coisa mais feliz isso o que eu fiz, não?
Seria ótimo, se eu não tivesse passado a manhã inteira e mais uma cota com o mal humor dos deuses. Junta isso com a mãe gritando, vontade de comer chocolate mas não ter, cachorro achando que você é sofá ou colchão e depois passar pela maré de pessoas no centro da cidade. Com a mãe. Reclamando das bolhas no pé. Isso mesmo.
Mas mesmo indo na loja na frente do ponto de ônibus que nunca fica vazio, meu mal humor sumiu totalmente quando eu entrei e vi uma camiseta com estampa de cerejas. Bem, mensagens subliminares de bandas preferidas nas estampas de camisetas à parte, sai rodando metade da loja e desejando doentemente 6 em cada 5 peças que eu via. Minha mãe como sempre odiando.
Além da camiseta da mensagem subliminar da banda legal que eu não vou falar qual é, ainda achei uma linda "Where you sleep last night?" que eu esqueci de pegar. Outra "I'm the boss" que se eu não comprasse jamais me perdoaria. Uma "Love, Lite, Live, Laugh" que eu achei clássica. Mais outras que eu acabei de esquecer a estampa. Depois de reatravessar o mar de gente que é o ponto de ônibus, com a felicidade do meu final de ano na sacola, rodamos metade do centro até achar uma loja com sapatos aceitáveis. Babei riachos pelos anKle boots da vitrine, mas..........(pontos infinitos) nenhum me serviu. Experimentei quase todos que me eram atraentes, mas mesmo assim, nada que coubesse o meu pé sem eu sentir que os ossos estavam sendo estraçalhados até virarem pózinho. Fiquei só com a sapatilha, que era algo que eu quase mais necessitava do que comida.
Não satisfeitas com os quase mil reais deixados pelas lojas, entramos em mais lojas que minha mãe achava que iriamos encontrar o bem dito short de cintura-alta que eu tão necessito mais do que a sapatilha. Mas em lugar nenhum desse mundo, a não ser no shopping, tem o short de cintura-alta. Que já é conhecido como short-Rihanna, por que é bem curto, tipo os que ela usa. Iria ficar uma coisa linda, mas é a unica opção que me resta. Acho que vou precisa pensar em outra coisa até o ano novo, se eu quiser passar com roupas consideráveis, já que o Rihanna Style não vai rolar. Uma lástima.
Talvez até a semana que vem eu volte para a casa com o short, o anKle e alguma bolsa que eu fiquei apaixonada. Mesmo pelo fato de eu não usar bolsas. E com algumas sombras unitárias e um saquinho de gotas de chocolate para os cookies que eu vou ficar na vontade até me der coragem de novo de fazer aquilo.

9 de dezembro de 2011

Plano de natal - Parte 1

Postado por V, às 18:32 0 comentários
O Natal para a maioria das pessoas é aquele momento de união, felicidade, caridade e tudo o mais. Para mim também era, eu adorava o natal, sempre gostei de montar a árvore e passar horas só escolhendo os apetrechos para pôr nos galhos. Mesmo depois de entender que o Natal é praticamente mais um ato comercia, e que, como a Páscoa, que eu adorava também, têm mais valor no que é dado, do que no realmente representa. Não sou tão religiosa e tal, então eu adorava o Natal pela sensação de união que tinha. Em todo lugar, era só chegar perto da época de ascender as luzinhas que tudo parecia melhor. Pareciam que as coisas estavam sendo postas todas de volta no lugar.
Mas não nesse Natal.
Bem, o primeiro passo do Plano de Natal é simplesmente não considerar a data um dia triste. É Natal, afinal, mas ao mesmo tempo não vai ser um Natal completo. Não que toda a magia tenha ido embora, mas é só que uma das partes mais importantes se foi. Então eu não acredito que eu simplesmente consiga sentar na mesa da ceia e agir como se nada estivesse faltando. Acho que ninguém vai conseguir.
Talvez o segundo passo seja visitar o que resta da parte que falta. Desejar Feliz Natal mesmo para quem não está mais aqui, não é? Mas vai ser estranho. De qualquer forma nunca mais vai ser a mesma coisa.
E o terceiro, simplesmente não usar preto, ou não sorrir, ou... Ou não fazer qualquer coisa deprimente durante pelo menos dois dias.

6 de dezembro de 2011

Caixas, livros, latas, papéis. Pessoas.

Postado por V, às 21:03 0 comentários


Eu guardo caixas do mesmo modo como guardo livros. É, eu tenho uma coleção de ambos. E como tudo, tenho minhas caixas especiais, e as caixas que posso jogar fora qualquer hoje. Sejam para guardar sapatos, folhas virgens, folhas usadas, agendas, cadernos... Livros. Até outras caixas.
Eu tenho mania de guardar muita coisa. Quase tudo. Brinquedos da infâncias, embalagem de doces que eu demorei um milhão de anos para achar, de edições limitadas de chiclete... Memórias. O problema é que sempre que eu vou guardando e vou ficando sem espaço, e aí tenho que jogar algumas coisas fora.
Lá vou eu tirar todas as caixas do armário.
Cada uma delas tem um conteúdo específico.Tem a minha "caixa doce" que também é a "caixa confidencial", que é onde eu guardo tudo o que é mais importante lá. Meu diário do ano passado, minhas agendas com datas idiotas de 2009, meus textos de 2008, alguns papéis realmente importantes que eu não posso perder. E outros que eu guardo só por martírio mesmo. Tenho aquela caixa desde... Sempre, eu acho. Desde que comecei minha mania de guardar as coisas, eu guardo as coisas ali. Deixei de guardar as coisas em uma gaveta para guardar em caixas, e comecei com ela. É a mais chamativa, por isso talvez eu deixe tudo importante lá. Tudo o que chama atenção, ninguém tem coragem de tocar. Não antes que você fale "pega a primeira coisa que você notar no meu armário pra mim". Ou simplesmente "pode pegar, não tem problema". Às vezes a gente faz isso com as pessoas também.
Tem a caixa cinza gigante, que é a única caixa em que cabem todas as minhas folhas de cadernos-desencadernados, meus momentos acidentais de pseudo-desenhista, e meus momentos obrigatórios de pseudo-desenhista. Não adianta. Posso por tudo isso dentro da caixa rosa onde eu guardo minhas "armas de desenho", que é a caixa mais bonita que eu tenho, e pôr as folhas no fichário-catálogo, que em algum momento vão todos voltar para a caixa cinza de folhas virgens e desenhos. Tem coisas que a gente não pode mudar, por mais que tente.
Tem a caixa roxa desenhada toda linda. Que por ser a caixa desenhada toda linda, é onde eu deixo minhas tintas, adesivos, latinhas e lápis de cor. Eu não deveria guardar adesivos nas latinhas mais bonitas que eu tenho, mas eu não tenho nada mais significativo para guarda nelas. Outra mania minha de colecionar adesivos e nunca usar eles em nada. Algumas coisas a gente não pode mudar. Como quando uma mulher vira mãe e já não pode mais ser irmã. Não tem como fazer ela voltar a ser irmã... Não a irmã que te ouve e coisa assim. Mesma coisa quando a filha vira mãe, e a mãe vira avó. Nunca vão conseguir voltar a ser como eram antes do que agora são. Podem evoluir, assim como eu e minha mania de guardas as coisas. Mas eu nunca, nem mesmo elas, vão poder voltar ao que eram antes das novas manias. Parar de ser cuidada para cuidar, deixar de cuidar, para simplesmente instruir como cuidar. E eu deixar de guardar para simplesmente deixar.
Tem a caixa de papelão no fundo do guarda roupas. Esse é a maior e mais pesada. Devem ter uns 25 livros lá dentro. Todos os livros que faziam espaço na minha estante, e já não combinavam com o "cenário" quando meus outros novos quase 25 livros foram chegando. Aos poucos, algumas coisas velhas, que você nem mesmo se dá ao trabalho de saber o nome, dão lugar para as coisas mais novas e mais significativas. Que você queria tanto. Um dia talvez eu consiga ler todas as poesias e contos que eu guardei com tanto desprezo. Talvez um dia mande eles para o sebo, a fim de trocar por alguns livros com cheiro de velhos, que a gente sabe que são os melhores.

Existem a mini caixinhas... Que dentro delas cabem as coisas que as pessoas mais ou menos importantes deram pra gente quando a gente passou a ser mais ou menos importante pra elas também. E existem as caixinhas médias, que cabem as caixinhas onde a gente guardou aquilo que aquela pessoa deu pra gente uma vez. Como que querendo trancar as memórias na caixinha, e colocando ela dentro de outra, anulasse completamente o efeito das memórias. Assim mesmo. Sendo fraco o suficiente para não jogar aquilo e as memórias no lixo.
As caixinhas de madeira, que a gente pode guardar as cartas que recebemos, se bem que isso eu guardo em latas... Outra coisa que eu coleciono às toneladas. E nas caixas de madeira a gente simplesmente deixa tudo o que faz a gente se sentir melhor. Mais bonita. Acessórios, maquiagens... Fotos... Pessoas. Qualquer coisa de mereça madeira, e não papelão tão fino e frágil.
E bem, essas são só as que eu consigo me lembrar. Tem algumas outras caixas jogadas por aí, algumas vazias, as outras com sapatos de fato. Outras que a gente só guarda pra usar quando pedem na escola. Mas deixa elas ali. Eu nunca sei quando vou vou achar objetos e sentimentos para preenchê-las.
Se for pensar, a gente é inicialmente gerado em um saco, depois carregados em uma bolsa e acabamos dentro de uma caixa. De madeira. Talvez esteja aí minha microobsessão por caixas. Só pra me acostumar quando eu entrar em uma delas. Ou ver pessoas que eu me importo dentro de uma delas.

4 de dezembro de 2011

Postado por V, às 14:16 0 comentários

Estranho. É que sempre tem algo pra dizer. Como "hoje estou triste" ou feliz, ou cansada, mas hoje eu diria "estou nada". Nada interessada em falar com as pessoas, em saber o que elas acham sobre tudo o que acontece. Nada preocupada demais com tudo o que eu sei que vai me complicar daqui um tempo. Nada animada para... Nada.
Aquele gosto meio sem graça que a gente sente quando toma água achando que é refrigerante. Mesmo água não tendo gosto, ficamos com gosto de decepção na língua. Como se por ela desse pra simplesmente captar os gostos dos sentimentos. É mais ou menos uma mistura de gosto da água com cheiro do ar o que eu me classifico hoje. A gente sabe que sente alguma coisa, mas é tão fraco, tão inexistente que nem mesmo pode dizer que é doce ou azedo. Deve ser agridoce.
Talvez eu devesse sair pra levar os cachorros pra passear, já que estou fazendo coisas tão diferentes nesse dia. Talvez eu devesse gritar com meu irmão, só pra ver se ele se toca que não gostamos tanto assim dele. Talvez eu devesse, sei lá, pintar a raiz do cabelo de roxo e as pontas de verde, só pra ver se alguma coisa muda. Se alguma coisa aparece e eu possa dizer "estou me sentindo... Surpreendida comigo mesma, hoje". Mas só o hoje.
Daqui uns dias o sabor de água e cheiro de ar puro volta e eu continuo aqui.

3 de dezembro de 2011

Postado por V, às 18:19 0 comentários
Acabou. Acabou sendo que eu fiquei preocupada com algumas coisas, com alguns finais, com coisas que eu não deveria me preocupar. Por que não se preocupariam, não se preocupam, nem mesmo se lembrariam. Acabou sendo que eu não sei o que falar sobre isso. Acabou, é isso. De verdade, dessa vez.






Finalmente.

1 de dezembro de 2011

Postado por V, às 16:14 0 comentários
Há alguns dias que eu não arrumo tempo, ou vontade, ou assunto, ou sentimento para escrever. É que simplesmente algumas coisas levam mais dedicação e pensamentos. E tempo. Às vezes eu não tenho nada disso, às, poucas, vezes eu tenho tudo.
Mas algumas vezes eu percebo que não preciso... Ou simplesmente preciso por algo para fora, e é o que aparece. E bem, não é nada memorável, nada lindo, "façam minhas lágrimas rolarem", mas pelo menos é sincero. E verdadeiro. E meu.
Meu. Tão simplesmente isso torna tudo mais bonito, sabe? Você levanta a voz e diz "é meu". Como se dizer que algo é seu te torne alguém melhor. Mas pelo menos você se vê dono de algo, não? Eu gosto de dizer que tudo é meu. Minhas músicas, minhas histórias, minhas pessoas, meus doces, meus livros, minhas lojas, meus acessórios. Tudo. Meu. Meu. Só pra parecer mais bonito.
O problema é que ultimamente quase nada é meu. Não por não ser, mas por eu não sentir vontade de ter algo. Não quero pessoas, lojas, acessórios. Só os livros e as músicas. E os sofás, as tvs e o meu quarto, com a minha cama. O meu silêncio e o meu espaço.
Talvez eu tenha me acostumado com a falta das pessoas, não sei. Talvez seja a falta de inspiração. Talvez seja... Qualquer coisa. Que eu já quis e não foi minha e eu me conformei. Tudo bem, Vida, se você não quer me dar, também não vou tentar roubar. Vai que ela fica com dó, e me dá na frente, quando eu souber cuidar melhor, né? Espero que seja isso.

30 de novembro de 2011

Postado por V, às 13:45 0 comentários
De verdade? Parece que as coisas estão de ponta cabeça. Eu sinto falta daquilo que me machuca, daqueles que não se importam, de tudo o que já me fez mal. É como se eu não existisse sem a dor. Sem aquela dor que me motiva a melhorar, a ser alguém melhor. Não para os outros, para mim.
Eu agora sinto vontade de fazer com que qualquer pessoa me note, simplesmente por alguns segundo, só para que elas possam partir de novo. Talvez assim eu possa dizer que tentei. Eu tento, às vezes dá certo, às vezes eu me enforco com a minha própria corda. E acordo bem no dia seguinte, só pra pra fazer tudo de novo.
Fácil seria se ninguém nunca te desse as costas, sabe? Seria muito bom se todo mundo sempre ficasse do seu lado, mas de que adiantaria? Às vezes é você quem se cansa das pessoas, não elas que se cansam de você. Você simplesmente as usa como desculpa, para não precisar ser o culpado por não ter mais o mundo ao seu lado. Estranho quando a verdade te dá uns tapas na cara, né? Acho que eu cansei de levar sempre do mesmo lado, vou tentar virar o gosto, pra sensação não ser tão dolorida.
Gostaria de saber, assim, se mais alguém pelo menos já pensou nisso. Por que muitas vezes meus pensamentos são tão egoístas, tão malucos, que eu acho que só eu consigo pensar em coisas assim. Mas ninguém nunca vai estar sozinho no mundo. Não completamente sozinho, não concorda? 
Hoje é só hoje. Tem tá aqui agora, pode não estar daqui dois minutos. Já pensou nisso? E amanhã, é só o amanhã. Tu não sabe quem vai sentar do teu lado no banco da praça enquanto tu espera sua carona. Quem sabe a pessoa que sentou ali não seja a sua carona. Quem sabe.
Igual nos filmes.
Já que nos filmes é tudo mais bonito. Neles ninguém nunca se esquece. E quando se esquece, alguma coisa os faz lembrar. Mas isso a gente pode chamar de realidade. Já vivi bastante disso, e sei que é verdade.
Lembrar… Nunca imaginei que isso seria algo ruim.
Mas pior mesmo, é sentir falta. Sentir falta daquilo que te machuca. 
Postado por V, às 13:43 0 comentários
Tem gente que nasceu pra não esquecer o passado. É simples assim. Vão negando, negando. Até que uma hora a verdade aparece. Fica aquela dor insuportável lá dentro, mas não tem como parar. Simplesmente não tem como esquecer.
Postado por V, às 13:40 0 comentários
A: Por que você é sempre assim?
E: Assim... Como?
A: Tão calmo, tão controlado, tão sossegado. Me sinto tão louca perto de você.
E: Como assim? Não te entendo.
A: Quando eu fico mal, você só me abraça e fala que tudo vai passar. Você não me chama de idiota, não grita comigo, não fala que eu deveria correr atrás dele, nem que eu estou errada em ficar aqui chorando. Você não faz nada, mas mesmo assim...
E: As coisas melhoram?
A: É. Geralmente as pessoas precisam brigar comigo e me deixar pior do que eu já estou para as coisas melhorarem.
E: Talvez as coisas melhorem por que eu deixo você chorar e ser quem você precisa ser quando está mal. Talvez seja por que eu sirva de apoio pra você, quando mais ninguém está aqui pra te apoiar. E de que adianta brigar e gritar? Como você disse, isso só faz você ficar pior, e esse não é o melhor modo de fazer você melhorar. Então eu fico aqui, em silêncio, ouvindo o que você tem pra dizer, secando as lágrimas que você tem pra chorar e tudo fica bem.
A: Mas você faz isso há tanto tempo. Eu nunca vi você reclamar, eu nunca vi você passando por isso, eu nunca vi você dizendo que ama alguém. Você não se cansa? Por que você não recebe metade do que você me dá, em troca.
E: Recebo a melhor coisa que eu posso ter. Você, sorrindo. E sim, eu amo alguém, e a propósito, é a pessoa mais curiosa que eu conheço. Ela vive fazendo perguntas bobas... Mas ela nunca viu isso, e eu nunca me importei em dizer isso pra ela. Ela está feliz me vendo do jeito que vê, melhor não estragar isso.
A: Ah, entendi. Ela deve ser uma pessoa legal, pra você querer preservar a amizade, ao invés de tentar construir um amor.
E: É, é melhor assim. Ela é meio bobinha e lentas às vezes... E ela é minha melhor amiga, também.
A: Mas a sua melhor amiga s...
E: Shhh! Existem coisas que as pessoas não precisam saber.

27 de novembro de 2011

Postado por V, às 20:38 0 comentários
20:38 - Respira.
Faz algum tempo que eu já não sei o que dizer. Bem, algumas coisas simplesmente saem do controle, e quase nunca conseguimos colocá-las no lugar novamente. É isso o que avida significa agora? Desordem? Bem, não sei dizer. A minha nunca andou em linha reta, nem em curvas. É mais um zigue-zague cheio de retornos. Nunca soube como é seguir totalmente em frente.

20:40 - Suspiro.
Acontece de vez em quando, quando eu preciso de alguém pra sentar e chorar. Parece que as coisas nunca vão estar calma de verdade. Parece que todos sempre vão estar gritando a minha volta, e que sempre vou ver as coisas embaçadas. Não dá pra se arrumar óculos pra enxergar o caminho da vida. Nem mesmo para enxergar a vida melhor.

20:42 - Falta.
Sei também, que nem sempre vou conseguir fazer com que as coisas saiam do meu modo. Que eu tenha prazos e saiba cumpri-los. Talvez eu não deixe algumas coisas para a ultima hora. Talvez um dia eu aprenda como é ser alguém responsável. Que faz, e não que sonha.

20:49 - "Everyday that you wanna waste, you can... ♪"
Mas até agora, eu acho que vou continuar desse jeito. Talvez algum dia, meus sonhos, minhas vontades, qualquer coisa, não se torne realidade. Talvez... Talvez.

22 de novembro de 2011

Cansei de porcelanas. Cansei de plásticos.

Postado por V, às 17:13 0 comentários


Esses dias andaram dizendo que eu estou diferente. Acho que as pessoas ainda não perceberam que eu simplesmente estou retribuindo elas com o mesmo afeto que elas me oferecem. Pois entendam, se eu tenho amigos, que estão sempre comigo, não digo que é necessário estar somente comigo, mas pelo menos não fazem com que eu me sinta menosprezada, eu vou ser uma pessoa legal com essas pessoas. Agora, se uma pessoa simplesmente me trata como substituivel, como só mais alguém pra ela dizer oi, mandar mensagem e me ter como mais um número no facebook, eu dispenso. Dispenso um milhão de vezes.

Por que eu acho, que se é pra eu ser alguém legal, eu tenho que me sentir bem com isso. E eu não me sinto bem sendo legal com pessoas que não são legais comigo. Dá pra entender? Acho que dá, espero que muitas pessoas pensem assim.
E sabe quando a gente faz a coisa certa, mas mesmo assim ainda tem gente pra se fazer de vitima, como se eles não tivessem feito nada? Aliás, é exatamente por isso, eles nunca fazem nada. E ainda colocam a culpa em mim. Como se eu fosse realmente a Cruela da coisa toda. Eu simplesmente... Ignoro. É, é isso o que eu sei fazer de melhor com gente assim.
Mas mesmo eu jogando a verdade na cara das pessoas, elas não entendem. Não conseguem enxergar o que eu fico tentando dizer, e ainda acham que podem estar sempre do meu lado. Querendo minha atenção. Querendo minha amizade. Mas... Que droga, eu não consigo ser amiga de gente que só tem interesse. Mesmo que seja pra se aproximar de alguém, para conseguir notas, para conseguirem conselhos, que merda for o que eles quiserem. Eu não sei lidar somente com pessoas que pedem.
Olhem bem. Eu, capricorniana nata, com todos os defeitos e qualidades do signo. É uma característica eu me visar, antes de qualquer pessoa, mas eu sei escutar, eu sei ser amiga, eu sei ser boa. Não que eu seja assim com todo mundo, saia rindo por aí e dando dinheiro aos mendigos. Claro que não. Mas quando alguém precisa, e eu posso ajudar, eu faço. Faço nem tão bem, mas pelo menos tento. Esse é o meu problema, eu tento. Eu persisto. Se eu consigo, eu fico muito feliz. Se eu não consigo, eu jogo no lixo. Jogo mesmo, e nem mesmo sinto remorso por ter feito. E não gosto quando as pessoas me colocam de lado. Quando eu sou um livro velho numa estante empoeirada. Aquela camiseta velha que fica entucada no fundo do guarda roupas. Eu não sou segundo ou último plano. Mas não preciso ser primeiro. Acho que já perceberam que mesmo eu não querendo ser o centro, eu não quero ser a borda.
Não suporto quem gosta hoje, esquece duas semanas, e depois volta. Não suporto pessoas que fingem que você vale algo para elas, e no fim sempre tem alguém pra pôr no seu lugar, como se você nunca tivesse estado lá. Não suporto pessoas que usam.
E sim, eu me protejo. Quando esses seres tentam forçar a barra, eu simplesmente os empurro. Como eu disse, jogo no lixo. Quer falar? Fala sozinho. Fala com todas as outras pessoas. Já não me esqueceu por um tempo? Esquece pelo resto. Não quero sobrar, não quero pessoas que só lembram de mim quando estão confusas. Não quero amigos pela metade.
E se eu mudo, é por que as pessoas mudam comigo. Não há reação sem alguma ação antes. Eu nunca dou o primeiro passo, nem para o começo, nem para o fim. Por favor, nem mesmo tente um recomeço.
Mas certo, eu posso jogar no lixo, e os outros não? Claro. E eles jogam. Jogam e depois tentam reciclar. Mas não fica a mesma coisa. Amizade reciclada não faz bem pra natureza, nem pro caráter. Nesse sentido é melhor arrumar outra pra por no lugar, e deixar aquela onde você jogou. Afinal, é bem capaz da pessoa nem sentir sua falta.
Cansei dessas pessoas de porcelana. Amigáveis por fora e ocas por dentro. Cansei de pessoas que são de plástico. São falsos, e a gente nem mesmo consegue quebrar ao ponto de conseguir que sejam trocados. Cansei... CANSEI!

19 de novembro de 2011

Depressão pré-volta às aulas.

Postado por V, às 19:45 0 comentários
Tive duas semanas de "folga" das aulas, e hoje descobri que a coisa mais legal que eu fiz foi não deixar as tarefas para ultima hora. Simplesmente por que "a ultima hora" eu vou provavelmente estar sentada em  uma carteira de universidade, fazendo uma prova que vai simplesmente definir se eu estudo ou não em uma lugar decente ano que vem. E mesmo assim não é suficiente, por que eu sempre me cobro por não ter feito mais nos meus dias livres, mas só lembro da cobrança quando eles já acabaram. Entendem?
Pois bem. Eu não fiz nada nesses semanas. Certo que ler três livros em duas semanas não é considerado "fazer algo". Nem mesmo quase terminar um quase livro que você escreve. Nem mesmo fazer compras, deixar as unhas crescerem, arrumar o cabelo ou coisas do tipo. Nada disso é realmente fazer algo. E eu nunca faço nada, simples assim.
A única coisa que eu sei fazer, é deixar todo mundo puto da cara comigo. Tá todo mundo tão puto da cara comigo, que minha irmã quase não fala comigo, depois que a gente quase conseguiu estabelecer uma relação considerável de amizade entre irmãs, ninguém me manda mais sms, e tá certo que quase todos os meus contatos consideravelmente amigáveis e que não me deixam puta da cara com eles estão sem bônus, então acho que eles não estão putos da cara comigo. Mas de resto, parece que tá todo mundo puto da cara comigo.
Só por que hoje eu tô meio que precisando de atenção. De gente me bajulando. Ou talvez eu só precise de gente nova me descobrindo, de lugares novos. Na verdade, eu tô puta da cara comigo mesma por nunca ter nada novo. Por nunca fazer nada novo.
Esse é só mais um problema meu. Coloco minha culpa nos outros, só pra não me sentir tão pessoa mais má do mundo todo. O que às vezes acaba sendo verdade. (Dica pra quem nunca me viu com crianças).
Só que o fato de eu não ter nada novo nunca, nem pessoas novas nunca, se deve ao fato de eu achar que as pessoas não são tão aceitáveis. E as aceitáveis não me acham aceitáveis. Por que para o milagre de eu ser a pessoa que começa a conversa, é resultado de três fatores apenas: desespero, afinidade ou... Alcool. O último não é considerável. E eu sou uma pessoa, diga-se de passagem, controlada. Até demais, dá raiva. Então o desespero só bate quando eu não penso nas consequências. E eu não pensar em algo é meio difícil. E a afinidade... Como que eu vou achar afinidade com alguém que eu não conheço? Mas claro, eu acho ela em dois segundos... Se a pessoa vier falar comigo primeiro. Fácil assim, não é?
Agora eu me vejo aqui. No meus penúltimo dia de glória e sem a obrigação de ter que acordar cedo ou de ter que me preocupar com a segunda feita. Aí nos meus dias de tristeza, que vão do dia 21 até 30 desse mês, eu me pego pensando que eu deveria ter ido dormir mais cedo em tal dia. Que meus colegas de classe são algo bem próximo dos homosapiens, e que eu preciso de mais uns dias para ficar em casa.
Sim, ficar em casa. Por que fazer algo, não é algo que eu faça de fato. Infelizmente.

17 de novembro de 2011

Everyday that you wanna change, that you wanna change...

Postado por V, às 21:16 0 comentários
Devagar. Uma coisa de cada vez, e você se vê perdendo quase tudo.
Primeiro vão coisas pequenas, que você quase não se dá falta, depois as médias, que é quando você finalmente percebe que há algo errado, mas mesmo assim não consegue impedir, e no fim, se vai tudo de uma vez, sem nem mesmo te dar tempo para gritar "Espere!".
A sensação é sempre a mesma, a impotência é a pior coisa que se pode sentir, não acha? Eu acho que já vivi muito disso, e hoje me pego pensando no tempo perdido, em que eu estava ocupada demais não vendo os pequenos detalhes. Só hoje que eu me dou conta de percebê-los, mas às vezes, mesmo com eles, as coisas não são como eu esperava que fossem.
Podia ser eu no lugar das coisas, não é? Se eu fosse sumindo aos poucos, talvez as pessoas nem mesmo percebessem. Meus pais, irmãos, talvez. Quem sabe.
Mas sem pensar nas coisas que eu já perdi. Talvez eu possa pensar nas que eu vá ganhar, e só ganhar. A vida é assim, não? A gente perde, a gente ganha. As pessoas mudam, nós mudamos. E assim crescemos. Alguns retardam isso ao máximo, eu simplesmente anseio mais e mais. Mais e mais.

15 de novembro de 2011

Postado por V, às 15:46 0 comentários
Eu sou uma daquelas pessoas que se liga os pequenos detalhes. Entendam como: rodapés de agendas. Eu escrevo um pseudodiário, em uma agenda comercial. E elas sempre tem uma pensamento legal de autoajuda no rodapé. Eu leio isso sempre, às vezes dou risada, e alguns até me fazem pensar de fato.
Meu pseudodiário é mais um espécie de livros das vontades frustadas, alimentadas por uma mente meio louca e fértil. É mais ou menos os textos que eu posto, só que mais pessoais, com menos sentido e em inglês. Às vezes algumas vontades se tornam verdade, e tal. Como se alguma coisa divina acontecesse com as palavras que eu escrevo ali.
Certo que eu não deveria falar isso, é totalmente louco, mas é o livro das minhas ideias malucas, então ele tem que ter funções malucas, além de me deixar com sono depois de escrever nele.
De qualquer forma, voltando ao assunto inicial: os rodapés. Como eu escrevo bem pouco, passo mais tempo lendo e grifando os rodapés, do que de fato imaginando ideias malucas. E bem, hoje mesmo, (14 de Novembro, meia noite e quarenta e algo), tentei escrever, quando me atraio pela frase já impressa: "Eu sinto uma enorme gratidão por minhas vontades gostarem da liberdade". E levando em conta todos os versos musicais indiretos escritos à mão naquelas páginas, com as siglas loucas, metáforas e pensamentos nada impossíveis, eu me sinto abençoadamente gratificada por  minhas vontades serem tão loucas e libertinas (não no sentido literal, elas são apenas realmente PROVIDAS de liberdade), escritas ali, e algum dia, se Deus permitir, se tornarão realidade.
Aí eu muda a frase, num futuro quem sabe próximo, para: "Eu sinto uma enorme gratidão por minha realidade gostar da liberdade" e viro autora de rodapés de agendas.
 

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